Nos últimos anos, a luta contra o HIV tem visto avanços significativos, com o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias. Um desses avanços é o Medicamento contra HIV, um avanço significativo que tem o potencial de facilitar o tratamento para aqueles que vivem com o vírus.
Em novembro de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Dovato, um novo medicamento que combina os antirretrovirais dolutegravir e lamivudina em uma única dose. Essa combinação representa um avanço significativo, pois oferece uma opção de tratamento mais fácil e conveniente para os pacientes.
As duas substâncias ativas no Dovato, dolutegravir e lamivudina, bloqueiam a atividade de enzimas que o HIV usa para criar novas cópias de si mesmo no corpo. O dolutegravir impede a atividade de uma enzima chamada integrasse, enquanto a lamivudina impede a atividade de outra enzima chamada transcriptase reversa. Isso resulta no bloqueio da multiplicação do vírus e na redução da quantidade de HIV no organismo.
Estudos mostram que a combinação das duas substâncias ativas no Dovato é tão eficaz na redução do vírus HIV no sangue quanto a terapia tripla com os medicamentos dolutegravir, tenofovir e emtricitabina.
Além do Dovato, o Ministério da Saúde também incorporou três novos medicamentos para o tratamento do HIV ao Sistema Único de Saúde (SUS): Darunavir 800 mg, Dolutengravir 5 mg e Raltengravir 100 mg (granulado). A inclusão desses medicamentos tem como objetivo ampliar a gama de antirretrovirais disponíveis, oferecendo opções de tratamento mais adequadas e com menor toxicidade para as pessoas vivendo com HIV/AIDS.
O tratamento antirretroviral é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV. Ele ajuda a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico, reduzindo o número de internações e infecções por doenças oportunistas.
O tratamento da infecção pelo HIV deve ser iniciado assim que o diagnóstico for confirmado. Além disso, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível em gestantes e pessoas com contagem de linfócitos T CD4 inferior a 350/ mm³ de sangue, hepatite B ou tuberculose, por exemplo, para diminuir o risco de complicações e a progressão da doença.
O tratamento do HIV/AIDS é feito com o uso de uma combinação de medicamentos antirretrovirais, como lamivudina, tenofovir e dolutegravir, que podem impedir a multiplicação do vírus e evitar o enfraquecimento do sistema imunológico.
Os remédios mais indicados para HIV incluem:
Os principais efeitos colaterais dos medicamentos para HIV incluem:
Após a primeira semana de tratamento, o paciente deve voltar ao médico para verificar as reações aos medicamentos. Quando a multiplicação do vírus é controlada, o paciente deve voltar ao médico a cada seis meses, realizando exames semestralmente ou anualmente, dependendo do seu estado de saúde.
O tratamento do HIV/AIDS é uma jornada contínua que requer monitoramento constante e ajustes conforme necessário. No entanto, com os avanços recentes no tratamento, como o Dovato e a inclusão de novos medicamentos no SUS, a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS tem a chance de melhorar significativamente.