É uma realidade frequente que os Microempreendedores Individuais (MEI) enfrentem maiores obstáculos ao buscar empréstimos bancários.
Dado o seu limite de faturamento inferior em comparação com outras empresas, é necessário que o MEI demonstre capacidade de pagamento do crédito solicitado.
Dessa forma, o governo federal tem buscado investir mais nessas pequenas empresas, reduzindo a burocracia associada.
Vale pontuar que, atualmente, mais de 100 atividades profissionais possibilitam a abertura de um MEI. Todos os processos relacionados a este regime empresarial foram desenhados para serem o mais descomplicados possível.
Por exemplo, abrir uma empresa como MEI requer apenas acesso ao site do governo federal. Ao preencher os dados pessoais e indicar a atividade desejada, um número de CNPJ é gerado e até mesmo um alvará de funcionamento pode ser expedido.
Todavia, é importante ressaltar que este alvará não substitui a autorização municipal em certos tipos de estabelecimentos comerciais.
Além disso, o regime do MEI implica em menos encargos tributários em comparação com outras categorias do Simples Nacional, e oferece ao profissional a oportunidade de regularizar sua atividade, emitir notas fiscais, contribuir para a Previdência Social e até mesmo contratar empréstimos.
Nesse sentido, a contratação de empréstimos para MEIs é realizada por meio do CNPJ, ou seja, não está diretamente vinculada ao CPF do proprietário da empresa.
Portanto, antes de aprovar a linha de crédito, o banco responsável pela concessão do empréstimo irá analisar as movimentações financeiras da pessoa jurídica.
Enfim, explore abaixo as opções disponíveis e suas características centrais.
No mundo dos negócios, a falta de capital pode ser um obstáculo significativo para o crescimento e a estabilidade de uma empresa, especialmente para os Microempreendedores Individuais (MEIs).
É por isso que os empréstimos para MEIs podem ser uma ferramenta essencial para impulsionar seus empreendimentos.
Afinal, os recursos podem ser utilizados de diversas maneiras estratégicas, como investir em uma nova linha de produtos, adquirir matéria-prima, manter reservas financeiras ou até mesmo quitar dívidas pendentes.
Essa injeção de capital extra pode ser a diferença entre o sucesso e o fechamento das portas de um negócio.
Para facilitar o acesso a esse recurso importante para muitos, apresentamos pelo menos cinco opções de crédito especialmente direcionadas para os pequenos empreendedores.
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Primeiramente, temos o PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) que foi criado pelo governo federal durante a pandemia para fornecer suporte direto aos pequenos empreendimentos.
O BNDES Microcrédito, oferecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Nacional (BNDES), busca atender tanto microempreendedores formais quanto informais, incluindo autônomos.
Além das opções que foram mencionadas anteriormente, o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (FAMPE) do Sebrae atua como uma garantia para microempreendedores individuais (MEI) que buscam crédito em instituições financeiras.
Neste caso, o MEI precisa abrir uma conta jurídica em um banco e mantê-la ativa, recebendo pagamentos de clientes nessa conta para fortalecer sua relação com a instituição financeira.
Por fim, temos essa última alternativa. Embora não seja estritamente um empréstimo, o cartão de crédito PJ oferece uma linha de crédito para empresários realizarem compras de mercadorias, matéria-prima e até mesmo pagamentos parcelados.