O Ministério da Saúde publicou, nesta terça-feira (13/06) , no Diário Oficial, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que passa a oferecer tratamento gratuito para o tabagismo e dependência da nicotina.
Para alcançar a redução do tabagismo no país, o PNCT pretende articular ações em diversos níveis através dos seus quatro eixos de atuação: gestão, cuidado integral, educação e vigilância. Com isso, espera-se que a oferta de tratamento adequado aos fumantes e a ampliação das ações de prevenção e conscientização contribuam para diminuir a prevalência do consumo de tabaco derivados.
Os benefícios esperados pela implementação do PNCT são diversos e vão desde a melhoria da qualidade de vida das pessoas que conseguem deixar o vício do tabaco até a diminuição dos gastos do governo com as doenças relacionadas ao tabagismo. Além disso, o combate ao fumo passivo, através da promoção de ambientes livres da fumaça do tabaco, reduz o risco de doenças e mortes entre os não fumantes.
A maior parte da responsabilidade de implementação do PNCT recai sobre as secretarias estaduais e municipais de saúde. Sendo assim, um dos desafios será a capacidade de cada localidade em colocar em prática as ações propostas. Outro desafio importante é a conscientização da população quanto à importância de abandonar o vício e de procurar ajuda no SUS, quando necessário, para atingir esse objetivo. Além disso, a luta contra a venda ilegal de produtos tabagísticos e fumígenos fora dos padrões estabelecidos e a fiscalização, também são obstáculos que precisam ser enfrentados.
Em resumo, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) é uma importante iniciativa do governo brasileiro para combater a epidemia do tabagismo, que ainda afeta uma parcela significativa da população. Com a implementação de ações em diversos eixos, espera-se reduzir a prevalência de usuários e, consequentemente, diminuir os gastos com doenças relacionadas e as mortes associadas ao consumo de tabaco no país. No entanto, para alcançar esses objetivos, faz-se necessário enfrentar os desafios de implementação e conscientização da população, bem como combater o acesso a produtos ilegais.
O tabagismo é um problema crescente em todo o mundo, responsável por milhões de mortes a cada ano. O hábito de fumar traz inúmeros riscos à saúde devido às substâncias tóxicas presentes no cigarro, como a nicotina e o alcatrão. Além disso, o tabagismo passivo também afeta a saúde de quem não fuma, mas convive com fumantes. É essencial entender os perigos do tabagismo e buscar maneiras de combatê-lo, tanto para proteger a própria saúde quanto a de pessoas ao redor.
O cigarro é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e cânceres, entre outras enfermidades. No Brasil, todos os anos, mais de 200 mil pessoas morrem em decorrência do tabagismo. Além disso, o número global de mortes relacionadas ao fumo tem tendência de aumento em todo o mundo. Nesse contexto, é crucial compreender os mecanismos do vício e as principais estratégias de prevenção e tratamento dessa dependência.
A nicotina é a principal substância responsável pela dependência do fumo. Ela atua como um estimulante, aumentando a produção de dopamina no cérebro e causando a sensação de prazer e bem-estar. Sem a nicotina, o cérebro do dependente recebe menos dopamina, gerando irritabilidade e ansiedade, sintomas comuns da abstinência. Parar de fumar é uma tarefa difícil, mas possível, com a ajuda de tratamentos adequados e determinação.
O cigarro é composto por inúmeras substâncias nocivas, como o alcatrão, que é cancerígeno, o monóxido de carbono, que reduz a quantidade de oxigênio disponível no sangue, e o acetato de chumbo, que em excesso pode causar danos ao cérebro, dentre outras. Todas essas substâncias tóxicas afetam a saúde do fumante, aumentando os riscos de desenvolver diversas doenças graves.
O tabagismo passivo ocorre quando uma pessoa não fumante inala a fumaça do cigarro de outra pessoa. Esse tipo de exposição também traz riscos à saúde, podendo ocasionar doenças cardíacas, respiratórias e até cânceres. Grávidas expostas à fumaça do cigarro têm maiores chances de terem bebês com problemas de saúde e predisposição ao tabagismo. Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que cerca de 50 mil pessoas não fumantes morrem todos os anos em decorrência da exposição à fumaça do cigarro.
Para quem deseja parar de fumar, a força de vontade e o desejo de viver são fundamentais. Existem tratamentos e centros de apoio para auxiliar na luta contra o tabagismo. Superar a abstinência é um desafio, mas, após vencê-lo, a saúde começa a melhorar gradualmente. A recuperação do paladar, do olfato e a melhora da capacidade respiratória são exemplos das transformações positivas que ocorrem ao longo do tempo sem fumar. Ao parar de fumar, além de benefícios à própria saúde, o ex-fumante também contribui para a saúde de outras pessoas ao evitar o tabagismo passivo.