De acordo com a rádio Senado, o governo federal anunciou a possibilidade de voltar com o auxílio emergencial, caso haja uma segunda onda da Covid-19 no Brasil. No Senado a oposição concorda com a medida. A oposição no Senado defende também que, por causa da crise econômica que continua no Brasil, o benefício deve continuar sendo pago mesmo se não houver uma segunda onda de casos da pandemia.
Paulo Guedes, ministro da Economia, tem expectativa de que o estado de calamidade pública será decretado novamente no Brasil em 2021. Até agora, o estado dura até o dia 31 de dezembro de 2020. O ministro avalia que o estado de calamidade pública pode ser decretado novamente se os casos voltarem a subir, assim como está acontecendo em outros países pelo mundo.
Senadores elogiaram a iniciativa do governo de não descartar a possibilidade de retomar o auxílio, afirmando que a informação dá segurança e mais estabilidade aos brasileiros. Também foi pontuado que a distribuição dos recursos deve ser melhor fiscalizada, para evitar os pagamentos indevidos e fraudes, que foram comuns neste ano.
Humberto Costa, senador do PT, defendeu que o auxílio deve continuar sendo pago mesmo sem a nova onda de contágio. “Estamos agora enfrentando a inflação, especialmente nos preços dos alimentos, o desemprego e a fome. O auxílio emergencial é algo extremamente necessário para minimizar o sofrimento da população”, disse o senador.