O golpe do presente falso é uma tática enganosa usada por criminosos para ludibriar as vítimas. Assim, eles as fazem acreditar que estão recebendo um presente surpresa em ocasiões especiais, como aniversários ou datas comemorativas.
Os bandidos utilizam a emoção desses momentos para convencer as pessoas a pagarem uma suposta taxa de entrega para liberar o presente. No entanto, a real intenção por trás desse golpe do presente falso é obter informações pessoais e financeiras das vítimas ou mesmo realizar cobranças indevidas em valores maiores.
Esse tipo de golpe pode ocorrer presencialmente, com um entregador fictício pedindo o pagamento de uma taxa de entrega. Mas também acontece online, através de mensagens em redes sociais ou aplicativos de mensagens. Nos dois casos, os golpistas manipulam a vítima emocionalmente e usam técnicas de engenharia social para obter as informações necessárias.
Para evitar cair nesse golpe, é importante manter um senso crítico em situações que envolvam pagamentos inesperados ou informações pessoais. Além disso, é recomendado:
Se alguém oferecer um presente, mas exigir um pagamento de taxa de entrega, é um sinal de alerta. Presentes verdadeiros não devem vir acompanhados de custos inesperados.
Entre em contato com a pessoa ou empresa que supostamente enviou o presente para confirmar a autenticidade. Se a loja se recusar a revelar o remetente, isso pode ser um indicativo de fraude.
Sempre confirme as informações exibidas na maquininha de pagamento antes de concluir a transação. Se algo parecer suspeito ou não estiver claro, não prossiga.
Antes de fazer um pagamento via PIX, verifique se as informações de pagamento coincidem com as informações da loja ou empresa onde você está fazendo a compra.
Caso receba uma mensagem ou telefonema de uma loja, verifique as informações do contato procurando canais oficiais de atendimento. Confirme se as informações correspondem e desconfie se algo parecer fora do comum.
Se você já comprou algo e está esperando uma entrega, não pague por taxas adicionais que não foram previamente acordadas.
Essas precauções são fundamentais para proteger suas informações pessoais e financeiras. A vigilância e a verificação de informações são eficazes em evitar que você caia em armadilhas de golpistas. Sempre mantenha um senso crítico ao lidar com transações financeiras e informações sensíveis, especialmente em situações inesperadas ou não usuais.
As autoridades policiais anunciaram recentemente que abriram uma investigação para apurar os frequentes delitos de fraude em Belo Horizonte, através do golpe do falso presente. Quando um mensageiro é recebido na residência, a pessoa é instruída a efetuar o pagamento com cartão. A alegação é de que a taxa é cobrada pelo serviço de entrega, mas, de forma indevida, um débito se realiza na conta.
Essa conduta criminosa tem sido praticada por meio da utilização de várias empresas renomadas, incluindo lojas de varejo e empresas do setor de alimentos. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil, que não revelou se existem indícios de possíveis suspeitos. Até o momento, apenas uma vítima foi identificada, uma profissional médica em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, que sofreu um prejuízo de R$ 58 mil.
Uma senhora de 77 anos com formação em medicina focada nos pulmões, foi alvo de um ardil no dia de seu próprio aniversário. Em 8 de abril, a especialista recebeu uma chamada telefônica informando sobre um presente de uma loja de produtos de beleza, especialmente destinado a ela.
Durante a ligação, foi questionado se ela autorizaria o mensageiro a entregar o presente em sua residência. A senhora mora em um apartamento situado em Nova Lima, na área metropolitana de Belo Horizonte. A médica, então, consentiu com o envio do agrado.
O indivíduo que se apresentou como mensageiro solicitou o pagamento de R$ 7,90 referentes ao frete. Ela optou por pagar em espécie, porém foi contraditada pelo criminoso, que sugeriu a possibilidade de realizar o pagamento apenas com cartão. Devido a supostos problemas na máquina e às diversas tentativas de efetuar o pagamento, a senhora acabou sofrendo um prejuízo de R$ 58 mil.