Registros da PSafe, empresa de cibersegurança, mostram que houve um aumento de mais de 350% no número de tentativas de golpe do PIX entre abril e maio, em comparação com os meses de fevereiro e março deste ano.
As soluções da PSafe, dfndr security e dfndr enterprise, bloquearam mais de 424 mil tentativas de golpe no período, enquanto nos dois meses anteriores contabilizaram pouco mais de 92 mil detecções. Segundo a empresa, isso corresponde a quase sete mil tentativas de golpe por dia, mais de 280 por hora e quatro por minuto somente entre os meses de abril e maio.
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A PSafe aponta que explorar a temática financeira é uma tendência entre os cibercriminosos, pois o mesmo crescimento está acontecendo com os golpes financeiros em geral. Só nos cinco primeiros meses do ano, foram registrados mais de 3,4 milhões de detecções de golpes com a temática financeira. No ano passado, no mesmo período, as soluções da empresa bloquearam pouco mais de 2,2 milhões.
Ainda segundo a empresa, mesmo com os criminosos sofisticando cada vez mais seus golpes para atrair mais vítimas, parte dos ataques mais comuns se caracterizam como phishing. Esse tipo de ação tenta chamar a atenção de pessoas através de anúncios chamativos, como ofertas imperdíveis. A ideia é obter dados pessoas da vítima para um futuro golpe.
O principal perigo de um golpe do PIX é que os cibercriminosos têm acesso a uma série de dados sensíveis que podem ser utilizados em inúmeros golpes como, por exemplo, clonagem de cartão de crédito, assinatura de serviços sem autorização, abertura de contas e outras transações financeiras não autorizadas. Além disso, a vítima pode ser induzida a baixar algum malware (aplicativo malicioso), que poderá dar acesso aos golpistas ao dispositivo da vítima e mais informações sensíveis.
Com o controle do dispositivo, eles podem acessar aplicativos de banco e realizar transações bancárias, por exemplo. A PSafe aponta que há muitos casos de pessoas que tiveram suas redes sociais invadidas e os golpistas, se passando pela vítima, falsamente publicaram produtos à venda, solicitando pagamento adiantado. Também é comum utilizarem essas contas para pedir dinheiro emprestado ou que paguem contas em nome da vítima.
Os especialistas do dfndr lab, laboratório de pesquisa de ameaças da PSafe, recomendam uma série de práticas simples para evitar que você se torne uma vítima do golpe do PIX: