As placas tectônicas saíram das aulas de aula e se tornaram o foco mundial em 2004, se tratando da era moderna. Afinal, foi quando uma pequena alteração nelas ocasionou o tsunami que assolou o Japão e demais países.
Desde então, os vestibulares e o ENEM não deixam de citá-las na parte de geografia. O assunto é recorrente e demanda conhecimentos específicos sobre suas características, os mecanismos e os tipos.
Sendo assim, é primordial ficar atento ao tema para ir bem na avaliação. Que tal conhecer um panorama geral? Acompanhe!
Elas podem ser explicadas como grandes blocos que constituem a camada externa sólida da Terra, isto é, a litosfera. Elas hospedam oceanos e continentes e são impulsionadas pela movimentação do magma que fica no interior do planeta.
As placas tectônicas entram em atrito se empurrando, com isso elas vão se afastando uma das outras. Além disso, elas afundam alguns milímetros ao longo do tempo.
A partir disso, suas dimensões vão se modificando, alterando o relevo terrestre. Elas podem ter bordas continentais ou então oceânicas, sendo responsáveis por recriar a paisagem do solo.
Suas movimentações desencadeiam processos geológicos entre eles maremotos, terremotos, vulcanismos e os tsunamis, citados no início do artigo. Desta forma, regiões próximas às placas estão sujeitas a presenciar esses acontecimentos.
Existem três tipos de placas tectônicas, são elas:
Elas determinam a zona de construção de crosta. Isto ocorre quando elas se afastam uma da outra criando a crosta oceânica. O movimento é horizontal e em três estágios.
Primeiro ocorre a abertura do oceano, conhecido como fratura da crosta. Em segundo, os continentes são separados pelo oceano,ou seja, a ruptura é total. E o terceiro estágio é a formação da crosta oceânica.
Ocorre a colisão de uma placa sobre a outra. São três tipos dela:
É quando a placa oceânica fica por baixo da continental, formando uma zona de subducção.
Atrito de duas placas oceânicas o que resulta na subducção da mais densa.
As placas continentais tem densidade mais baixa, e o que pode ocorrer são deformações e dobramentos, que formam os cinturões de montanhas.
Também chamadas de transcorrentes, ocorre nas áreas de deformações. Ou seja, uma placa deslizando em relação à outra, sem a ver convergência ou divergência. Nessas regiões podem ocorrer terremotos de grandes proporções, pois quando a energia acumulada ao longo do limite das placas é liberada, a movimentação das mesmas é inevitável, gerando o fenômeno.
O Brasil encontra-se na parte central da Placa Sul-americana que tem 43,6 milhões de quilômetros quadrados e ao menos 200 quilômetros de espessura.
A placa se movimenta na direção oeste, ou seja, ela se afasta da Dorsal Mesoatlântica e aproxima-se das placas do pacífico e de Nazca. O país não apresenta vulcanismos e nem sofre com grandes abalos sísmicos.
As ocorrências de abalos sísmicos no Brasil estão vinculados ao desgaste da placa. A tranquilidade brasileira, a saber, se dá principalmente por sua localização no centro da placa.
E então, o que achou de nosso resumão?
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