Economia

Gasolina fica mais cara; saiba quanto

Após reajuste de preço no Diesel e na gasolina, os preços dos dois combustíveis aumentaram nos postos espalhados pelo país. Foi o que apontou o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As informações são do G1.

O valor da gasolina subiu, em média, 0,85%, saindo de 6,608 para R$ 6,664 e o preço cobrado pelo diesel teve aumento de 2,95%, mas o valores ainda estão mais baixos que a gasolina, e foram de R$ 5,422, em média, para R$ 5,582. Já o etanol subiu menos de 1% e passou de R$ 5,046 para R$ 5,053.

Ainda o preço do gás de cozinha oscilou minimamente saindo de R$ 102,24 para R$ 102,53. Um programa social também foi criado para amenizar a situação. Desde a terça-feira o governo federal tem pago o vale-gás no valor de R$ 52 para as famílias em vulnerabilidade social – veja aqui como sacar os valores.  Um total de 5,47 milhões  de famílias vão receber em janeiro.

Guerra de versões

Quando se fala em “culpados” para o aumento do preço da gasolina há uma guerra de versões, onde cada um tenta empurrar a impopularidade da medida. Os governadores, por exemplo, chegaram a congelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMC). Decisão que durou de outubro de 2021 a janeiro de 2022.

Decisão que foi revertida na última reunião do Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz). “Fizemos a nossa parte: congelamento do preço de referência para ICMS. Mas não valorizaram este gesto concreto, não respeitaram o povo. A resposta foi aumento, aumento, mais aumento nos preços dos combustíveis”, disse governador do Piauí, Wellington Dias (PT). A declaração foi dada ao comentarista de política e economia, Valdo Cruz e as informações são do G1. 

Ele ainda propôs o Fundo de Estabilização dos Preços dos Combustíveis, uma forma de compensar as variações de preços do Petróleo no mercado sem onerar exageradamente os consumidores. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) culpa os governadores – o preço da gasolina também ficou de fora da nova PEC que deve diminuir gás de cozinha, conta de luz e diesel.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se defendeu e disse que fez sua parte quando o assunto era os aumentos dos combustíveis e emendou criticas ao Senado e aos governadores – entenda mais aqui. 

Nesse toma lá dá cá, A vida de quem precisa utilizar os combustíveis não tem sido fácil, ainda mais com esse novo aumento.