Nos últimos meses, a situação econômica tem sido desafiadora para a maioria das famílias. Um dos motivos para isso são os constantes aumentos nos custos de energia elétrica e gás de cozinha.
Essas contas têm contribuído para o aumento da inflação. Contudo, é possível proteger o orçamento doméstico com simples estratégias de gestão. Assim, por exemplo, economizando no gás de cozinha, consegue-se deixar parte do orçamento sem comprometimento.
Com certeza, nossas sugestões irão ajudá-lo a cozinhar de forma eficiente, sem que você precise fazer grandes sacrifícios. Portanto, a seguir, veja como economizar gás e evitar erros comuns na cozinha.
A limpeza dos queimadores do fogão não é importante somente por questões de higiene; isso vai muito além. É essencial considerar que o estado dos nossos utensílios e eletrodomésticos afeta diretamente seu desempenho e eficiência energética. No caso dos fogões a gás, não é diferente.
Em geral, queimadores sujos podem obstruir os orifícios por onde o gás de cozinha circula, resultando em uma chama mais fraca e, consequentemente, maior consumo. Portanto, não se esqueça de verificar os queimadores e o forno, que podem estar cobertos com resíduos de massa ou restos de alimentos caídos durante o preparo.
Considerando o consumo de gás, é mais vantajoso preparar refeições em maiores quantidades, além da praticidade oferecida. O calor é melhor aproveitado em volumes maiores, tornando interessante planejar as refeições da semana e, assim, reduzir o tempo e o gasto no cozimento.
Por exemplo, ao cozinhar uma sopa ou ensopado, utilize os vegetais, caldos e carnes em outros pratos. Cozinhar legumes a vapor em várias porções ou assar diversos filés de peixe no forno é uma excelente alternativa. Reaquecer alimentos cozidos é mais prático, rápido e econômico do que começar do zero a cada vez.
É importante entender um pouco de física na cozinha. Brincadeiras à parte, saiba que alguns materiais conduzem o calor de forma mais eficiente do que outros. Nesse sentido, panelas e frigideiras de aço inoxidável aquecem rapidamente e mantêm melhor o calor, resultando em menor consumo de gás de cozinha se comparadas às de ferro forjado ou alumínio. Recomendamos, portanto, o uso mais frequente desse tipo de material.
A maioria dos fogões possui queimadores de tamanhos diferentes. Ao utilizar panelas pequenas, ajuste-as nos queimadores correspondentes, evitando desperdício de calor com uma chama muito forte, ou o prolongamento do tempo de preparo caso a panela seja maior que o queimador. Seguindo essas orientações, você certamente notará uma redução no consumo de gás em sua cozinha.
Desenvolvido para auxiliar cidadãos de baixa renda na aquisição do gás de cozinha, o benefício é calculado com base no valor médio do botijão de 13 kg. Isso de acordo com dados coletados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em revendedoras de todo o país.
Para ser elegível ao programa, a família interessada deve estar cadastrada no CadÚnico e possuir renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660). Além disso, o benefício contempla também lares cujos membros recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do INSS.
A seleção dos beneficiários é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, órgão responsável pelos programas sociais do governo. São adotados critérios de prioridade, como menor renda, maior número de integrantes na família, lares chefiados por mulheres, entre outros.
Para efetuar a inscrição no CadÚnico, é necessário comparecer a um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Assim, deve-se apresentar a documentação pessoal de todos os membros da família, juntamente com comprovantes de endereço e renda. É possível realizar um pré-cadastro por meio do aplicativo Cadastro Único (disponível para Android e iOS), agilizando o atendimento presencial.
Em junho, o programa Auxílio Gás contemplou quase 5,62 milhões de famílias em todo o país, com um benefício de R$ 109 por família. O próximo calendário pode variar de acordo com inclusões e exclusões, seguindo o pagamento nos dez últimos dias do mês, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. Confira o calendário para agosto: