Muitos brasileiros guardaram algumas moedas das Olimpíadas para se lembrarem do evento esportivo que ocorreu no Brasil há alguns anos. Entretanto, nem todos sabiam que alguns destes modelos poderiam ter uma valorização tão expressiva, chegando a valer centenas ou milhares de reais no país.
Se você tiver uma moeda específica de 1 real das Olimpíadas, pode comemorar, que ela chega a valer R$ 650. No geral, o modelo já possui um valor mais expressivo que os demais por ser comemorativo, mas os valores sempre surpreendem a população, que não entende como um item de apenas 1 real pode valer tanto dinheiro assim.
Em resumo, existem pessoas dispostas a pagar muito caro por moedas raras no país. Nos últimos tempos, tornou-se cada vez mais comum encontrar colecionadores que buscam estes itens para completarem alguma coleção ou para aumentarem o acervo de modelos que possuem.
A saber, as moedas se valorizam com o tempo e ganham cada vez mais importância para os colecionadores. No entanto, vale ressaltar que nem todos os modelos fazem sucesso e possuem valores expressivos, não importa o tempo que passe. Isso acontece porque existem algumas características que elevam o valor destes itens.
O universo de moedas antigas vem atraindo cada vez mais pessoas no Brasil. Nos últimos tempos, a busca por modelos raros e incomuns cresceu de maneira significativa no país, girando um volume financeiro expressivo.
Em suma, o estudo de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico se chama numismática. O termo também é utilizado muitas vezes para designar o ato de colecionar estes itens, e o número de numismatas só faz crescer no país.
Muitas pessoas não entendem o que faz os colecionadores pagarem tão caro por algumas moedas, mas isso é bem simples de entender. Os numismatas buscam características específicas, que são encontradas em poucos exemplares. Como muitos colecionadores têm esse pensamento, mas a quantidade de itens incomuns é pequena, a busca acaba sendo maior que a oferta, e isso eleva o valor dos modelos.
Aliás, veja abaixo o que ajuda a valorizar as moedas para os colecionadores:
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.
Para comemorar a realização das Olimpíadas no Brasil, o Banco central lançou 16 moedas das Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Em síntese, os modelos traziam estampas de modalidades olímpicas e paralímpicas. E muita gente paga milhares de reais pela coleção completa.
Um destes itens, que representa a modalidade rugby, podem ser vendido por até R$ 650, segundo o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros. Esse modelo teve uma tiragem de 20 milhões, assim como as demais modalidades olímpicas.
“No anverso, dois jogadores disputam a bola. Completam a composição a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e a legenda Brasil“, informa o BC. Já no reverso, permanece o padrão da moeda de R$ 1, com o valor de face “1 REAL” e a data de “2015”, ano da sua fabricação.
Veja o erro que aumentou o valor da moeda
Segundo o catálogo Moedas com Erro, não são todas as moedas da modalidade olímpica rugby que se valorizaram. Na verdade, existe um erro de fabricação que fez o modelo ficar tão valorizado assim: o seu reverso está rotacionado em 180º, ou seja, está invertido.
Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
Em síntese, isso não deveria acontecer, já que as moedas são padronizadas e idênticas. Como essa falha tornou o item raro, uma vez que há apenas alguns exemplares com esta peculiaridade, os colecionadores passaram a pagar caro para terem esse modelo raro em suas mãos.
Cabe salientar que as moedas possuem valores diferentes, a depender do seu estado de conservação. O primeiro deles tem o nome de flor de cunho e se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em resumo, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
A saber, as pessoas que tiverem exemplares flor de cunho deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores. Os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela continue com as suas formas originais.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.