O futurismo foi uma vanguarda artística que nasceu em Milão, na Itália, por volta de 1909. Assim, surgiu no contexto da Segunda Revolução Industrial. Desse modo, foi este o contexto que serviu de inspiração para o movimento que vivia estava inserido num período de grandes transformações e avanços tecnológicos.
O seu marco inicial se deu em 20 de fevereiro de 1909, com a publicação do texto escrito por Filippo Martini, intitulado Manifesto Futurista. Nesse sentido, o manifesto exaltava a evolução tecnológica. Por outro lado, porém, incitava a guerra, a violência e flertava com o fascismo de Benito Mussolini.
A estética do movimento era marcada por uma escrita pautada em versos livres. Desse modo, não havia apego à norma culta. Assim, os artistas demonstravam uma forte aversão ao moralismo, e faziam uso de onomatopeias, exclamações e interjeições.
Além disso, o futurismo trazia a exaltação da vida operária cotidiana, além de contestar o sentimentalismo. As pinturas têm uma forte influência do cubismo no que se refere à abstração. Eles incorporavam a ideia de velocidade nas suas pinturas através da sobreposição dos traços na tela.
Esses princípios posteriormente serviram de base para o modernismo no Brasil. Porém, logo se percebeu que tais princípios não se encaixavam na realidade do país, pois este tinha um processo de industrialização muito diferente do que ocorria da Europa.
Os principais artistas futuristas na Europa foram:
No Brasil, as ideias futuristas chegaram por volta de 1922, com a Semana de Arte Moderna. A ideia, então, era reinventar a identidade nacional do Brasil e romper com o passado e com o formatos tradicionais na arte.
Dos artistas de forte influência futurista podemos destacar Oswald e Mário de Andrade, que mais tarde chegou a criticar o movimento. Outros nomes relevantes foram Manuel Bandeira e Graça Aranha.
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