Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, ao longo do mês de novembro, o Brasil registrou a criação de 324.112 vagas de emprego com carteira assinada, o que representa um aumento em relação ao mês de outubro.
Mais precisamente, o saldo positivo de novembro decorreu de 1.772.766 admissões e 1.448.654 desligamentos. No acúmulo do ano, é obtido um saldo positivo de 2.992.898 vagas de empregos geradas, decorrente de 19.136.617 admissões e 16.143.719 desligamentos.
Confira a seguir detalhadamente o saldo de vagas de emprego geradas durante o ano de 2021:
O setor de serviços ficou com o maior saldo, totalizando 180.960 novas vagas, seguido pelo de comércio (139.287), construção (12.485) e indústria (8.177).
De acordo com dados recolhidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no terceiro trimestre deste ano a taxa de desemprego atingiu o menor percentual desde o início da pandemia da Covid-19.
O percentual atingido foi de 12,6%, o que significa queda de 1,6 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior. A taxa de desemprego no país recuou 9,3% e, com isso, chegou a um montante de 13,5 milhões de pessoas em busca de alguma vaga de emprego. Em contrapartida, o número de pessoas empregadas obteve um crescimento de 4%, alcançando 93 milhões de pessoas.
“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, explicou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
Vale ressaltar que a população desocupada engloba aqueles que estão momentaneamente desempregados e aqueles que não estão buscando emprego. Com o crescimento no número de empregados, o nível da ocupação, que é o percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, subiu para 54,1%, enquanto no trimestre anterior tinha sido de 52,1%.
Apesar dos dados mostrarem que a taxa de desemprego no Brasil recuou ligeiramente no terceiro trimestre de 2021, ainda é fato que o país atravessa um momento econômico complicado e consequentemente com uma considerável taxa de pessoas sem vagas de emprego.
Apesar disso, a atual situação já demonstra uma melhora em relação a pesquisa feitas pela Pnad Contínua no mês de maio, divulgada pelo IBGE, já que o Brasil registrava mais de 14,761 milhões de trabalhadores desocupados, conforme a economia ainda busca engatar uma recuperação dos danos causados principalmente pela pandemia da Covid-19.
Na análise, que observa o trimestre de fevereiro a abril de 2021, o índice de desemprego é o maior desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Comparado ao do trimestre anterior (de novembro a janeiro), o número de pessoas sem vagas de emprego teve um aumento de 3,4%.
O total da população desocupada, no trimestre de fevereiro até abril, ficou em 48,5%, e se mantém abaixo dos 50% desde o trimestre divulgado em maio do ano passado, indicando que menos da metade da população apta ao trabalho tinha uma vaga de emprego no Brasil.