O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou uma projeção recentemente de que o Brasil poderá retornar ao posto de uma das dez maiores economias do mundo em 2023. A princípio, neste ano, ele poderá ficar em 9ª lugar no ranking. O país deixou o Top 10 no ano de 2020. Em 2022 ele ficou na 11ª posição.
Todavia, o FMI apresentou essa possibilidade, depois de aumentar suas projeções sobre o desenvolvimento econômico do Brasil neste ano. O fundo estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do país tenha uma alta de cerca de 3,1% em 2023. As estimativas anteriores apontavam para um crescimento menor, na casa dos 2,1%.
Analogamente, devido a esse cenário favorável, o Brasil deve subir duas posições no ranking das maiores economias do mundo. Vale ressaltar que o FMI em abril apostava que o país pudesse se tornar a 10ª economia no ranking deste ano. Isso se deve ao fato de que o PIB nacional seria de mais de US$1,920 trilhão em 2023.
Desse modo, o FMI, em seu último relatório, chamado World Economic Outlook, que teve sua divulgação na semana passada, alterou suas estimativas para o PIB brasiliero, que passou então a ser de US$2,126 trilhões para 2023. Ele ficou acima das projeções para o Canadá (US$2,117 trilhões) e Rússia (US$1,862 trilhão).
Se todas as projeções do FMI para o ano de 2023 se concretizarem, o Brasil passará a ser a 9ª maior economia do mundo. Ademais, no mês de setembro deste ano, a estimativa era a de que o país passasse para o 10º lugar no ranking global, devido a um estudo da agência de classificação de risco Austin Rating.
Em síntese, a Austin Rating atua na elaboração do ranking das maiores economias mundiais a partir das estimativas do FMI. Neste cenário, o top 5 econômico, engloba os Estados Unidos (US$26,949 trilhões), China (US$17,700 trilhões), Alemanha (US$4,429 trilhões), Japão (US$4,230 trilhões) e Índia (US$3,732 trilhões).
Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, houve uma grande valorização da moeda brasileira em 2023. Ele afirma que a taxa de câmbio nominal do real, que está atualmente em R$4,99, obteve uma valorização de 2,17%. Enquanto isso, o rublo russo obteve uma desvalorização, na casa dos 12,9%.
Já o dólar canadense, segundo o FMI, obteve uma variação positiva um pouco menor do que a da moeda brasileira, de cerca de 1,2%. Alex Agostini, sobre as estimativas econômicas do fundo, diz que, “O Brasil tem um ritmo de crescimento melhor do que esses países e também porque a sua moeda se valorizou mais”.
Em síntese, para o FMI, o Brasil se destacou entre os outros países, devido ao fato de que apresentou um crescimento de sua economia, mais forte do que os especialistas pensavam. Enfim, no relatório do fundo, o aumento é impulsionado pela dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre do ano de 2023.
Segundo o relatório do FMI, o Brasil poderá retornar ao posto de 8ª maior economia do mundo no ano de 2026. As projeções do fundo apontam que o PIB nacional poderá ultrapassar o da Itália e chegar a US$2,476 trilhões. Dessa forma, espera-se que ele continue neste lugar do ranking global econômico, até o ano de 2028.
É interessante observar que o Brasil já chegou a ser a sétima maior economia mundial entre os anos de 2010 e 2014, durante os governos de Lula e Dilma. Segundo o FMI, “a decisão do Brasil de adotar um regime contínuo, em vez de ano-calendário, de inflação de 3% a partir de 2025 é um exemplo de uma melhoria na eficácia operacional”.
O FMI afirma que há também um maior desenvolvimento relacionado a estratégias do Governo Federal de comunicação. Sendo assim, há uma redução expressiva na incerteza e um aumento exponencial na eficácia de sua política monetária. Enfim, são ações que garantem uma economia mais sustentável.
Logo no início da semana, o Brasil começou com duas ótims nóticias, a expectatvia de o país ocupar o 9ª lugar no ranking de maiores economias do mundo e o Relatório Focus do Banco Central. Este último, mostrou que o mercado financeiro nacional esperam uma inflação dentro da meta do Governo Federal para 2023.
Em conclusão, essa é a primeira vez que isso acontece desde junho de 2022. A projeção atual dos economistas é a de que a inflação oficial fique em 4,75%, ou seja, bem em cima da meta. Com um índice de preços menor, há um aumento no poder de compra da população e traz como consequência, uma alta também do desenvolvimento econômico.