O uso de películas em vidros de carros tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre motoristas ao redor do mundo. Essa tendência não é apenas uma questão de estética. As películas para vidros oferecem uma série de benefícios que vão desde a proteção contra os raios ultravioleta até o aumento da privacidade e segurança.
Neste artigo, exploraremos a nova lei de película de vidros para veículos, que está em vigor desde 2024, conforme regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Comumente conhecida como insulfilm, a película automotiva é um revestimento aplicado nos vidros dos veículos. Ela é fabricada a partir de poliéster e possui uma fina camada de metal. Sua aplicação nos vidros dos veículos os torna praticamente imperceptíveis, fornecendo proteção contra roubos, bloqueando os raios solares e radiações ultravioletas, proporcionando conforto térmico e aprimorando a estética do veículo.
O uso de películas nos vidros dos veículos traz uma série de vantagens. Além de melhorar a estética do carro, oferecem uma proteção adicional contra diversos elementos. Aqui, destacamos os principais benefícios que esses acessórios podem proporcionar.
Um dos maiores benefícios é a proteção contra os raios ultravioleta (UV). As películas de qualidade podem bloquear até 99% dos raios UV prejudiciais, protegendo os ocupantes do veículo contra os efeitos nocivos da exposição solar prolongada. Isso não apenas contribui para a saúde da pele, mas também ajuda a preservar o interior do veículo, evitando o desbotamento dos estofados e painéis.
Outro aspecto importante é a redução significativa do calor dentro do carro. As películas refletoras de calor podem diminuir a temperatura interna do veículo, proporcionando maior conforto durante a condução em dias quentes. Esse efeito pode também resultar em uma menor dependência do ar-condicionado, reduzindo potencialmente o consumo de combustível.
Além disso, a aplicação de películas nos vidros aumenta a privacidade e a segurança. Dependendo do nível de tonalidade escolhido, é possível dificultar a visão do interior do veículo a partir do exterior, protegendo os ocupantes e seus pertences contra olhares indiscretos e potenciais ameaças.
A nova lei de película de vidros, emitida pelo Contran, estabelece proibições e regulamentações específicas para garantir a segurança no trânsito.
A lei proíbe a presença de bolhas em certos tipos de película, especialmente nos vidros laterais dianteiros e no para-brisa. As bolhas podem prejudicar a visibilidade dos motoristas, aumentando assim os riscos de acidentes.
A nova legislação determina que a película aplicada nos vidros dianteiros e no para-brisa deve ter uma transparência mínima de 70%. Além disso, a exigência anterior de uma transparência mínima de 28% para os outros vidros foi revogada.
A nova lei também proíbe as películas espelhadas ou opacas. Estes tipos de insulfilm podem prejudicar a visibilidade dos ocupantes do veículo e, portanto, não são mais permitidos.
Outra alteração significativa é a proibição da instalação de qualquer tipo de painel luminoso nas áreas de visibilidade do carro. Esses painéis podem distrair o motorista e prejudicar sua visão, principalmente durante a condução noturna.
O não cumprimento das novas regulamentações pode resultar em várias penalidades, conforme estabelecido pelo Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). As penalidades incluem:
A fiscalização das novas regulamentações é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Ademais, é importante que os motoristas estejam cientes das novas regulamentações e assegurem que seus veículos estejam conforme elas. A instalação inadequada de películas de vidro pode comprometer a segurança do motorista, reduzindo a visibilidade e aumentando o risco de acidentes.
Além disso, o não cumprimento das regulamentações pode resultar em multas e outros tipos de penalidades. Portanto, é crucial que os motoristas se adaptem às novas regulamentações para evitar quaisquer problemas futuros.