No cenário em constante evolução das finanças digitais, as empresas estão se esforçando para se adaptar e aproveitar as oportunidades emergentes na criptoeconomia.
Recentemente, uma das principais fintechs brasileiras tomou uma decisão marcante ao anunciar uma rodada de demissões, reduzindo seu quadro de funcionários em 8%. Entenda as razões por trás dessa decisão e como ela se encaixa na estratégia de reestruturação da empresa.
A fintech em questão é o Grupo 2TM, que é proprietário do conhecido Mercado Bitcoin (MB). Contudo, essa não é a primeira vez que a empresa opta por reduzir seu quadro de funcionários.
Na verdade, é a segunda vez que isso ocorre em pouco mais de um ano. Em junho de 2022, a empresa encerrou os contratos de 90 colaboradores. Agora, com a mais recente rodada de demissões, a empresa está buscando redimensionar seus recursos e realocar suas energias.
A motivação por trás dessa decisão está enraizada na estratégia de reestruturação da empresa. Isso porque a 2TM está buscando direcionar seus esforços para áreas emergentes dentro da criptoeconomia.
No entanto, entre essas áreas estão serviços como tokenização e originação de ativos digitais, custódia de criptoativos e oferta de infraestrutura para outras empresas.
Além disso, um fator adicional que impulsiona essa mudança é o recente anúncio do Banco Central sobre a moeda Drex. A 2TM planeja investir nessa nova moeda, o que adiciona mais um elemento à sua estratégia em evolução.
A 2TM é uma conglomerado de empresas de tecnologia financeira que estão colaborando para moldar o futuro da economia digital. O grupo abriga diversas empresas, incluindo o próprio Mercado Bitcoin, a Blockchain Academy, a BITRUST, a CriptoLoja e o Portal do Bitcoin.
Desse modo, uma característica notável do grupo é sua abordagem de investimento abrangente, que engloba desde startups iniciantes até estágios avançados de desenvolvimento. Além disso, os investimentos da 2TM não se limitam ao Brasil; eles têm uma presença global.
O Grupo 2TM expandiu sua influência investindo em diversas marcas notáveis. Essas marcas abrangem uma variedade de segmentos dentro da economia digital, refletindo a visão holística da empresa. Certamente, a decisão da fintech brasileira de reduzir seu quadro de funcionários em meio a uma reestruturação estratégica ressalta a natureza dinâmica do setor financeiro digital.
Com um foco renovado na criptoeconomia e uma gama diversificada de investimentos, o Grupo 2TM está se adaptando às mudanças do mercado e posicionando-se para capitalizar as oportunidades emergentes. Essa reestruturação não apenas moldará o futuro da empresa, mas também contribuirá para a evolução contínua da economia digital no Brasil e além.
A criptoeconomia, um termo que ganhou força nos últimos anos, representa uma revolução nas finanças e na forma como os negócios são conduzidos. À medida que a tecnologia continua a evoluir, o mundo financeiro está testemunhando a ascensão das criptomoedas, das tecnologias blockchain e de uma nova maneira de conceber e interagir com o dinheiro.
Uma das pedras angulares da criptoeconomia é a descentralização. As transações não dependem de intermediários como bancos, permitindo que as pessoas tenham controle direto sobre seus ativos.
A tecnologia blockchain é a espinha dorsal da criptoeconomia. Ela cria um registro imutável de todas as transações, garantindo a transparência e a segurança das operações.
A tokenização envolve a conversão de ativos do mundo real em tokens digitais. Isso permite a representação e transferência de ativos, como propriedades ou ações, de maneira mais eficiente e global.
Os contratos inteligentes são programas autoexecutáveis que automatizam e executam acordos quando certas condições são atendidas. Eles eliminam a necessidade de intermediários em contratos complexos.