A figuras de linguagem são mecanismos linguísticos empregados pelo falante ou escritor com o objetivo de tornar o texto mais expressivo, ou para dar ênfase a algo que está no discurso. Desse modo, o seu uso têm a função clara de imprimir ao texto um efeito específico, a depender do recurso escolhido. Além disso, tais recursos podem ser classificados em quatro tipos: figuras de palavra, de sintaxe, de pensamento e de som. As figuras de pensamento trabalham com o campo semântico, isto é, das ideias.
1. Antítese
Em primeiro lugar, apresentamos a antítese. Essa figura de pensamento consiste na oposição de duas palavras, no sentido de aproximar duas ideias que podem ser diferentes, mas também coerentes.
Exemplo: Cora e Amando têm uma relação de amor e ódio.
2. Apóstrofe
A apóstrofe, por sua vez, traz a ênfase por meio do chamamento ou apelo, ou seja, pela interpelação. Desse modo, essa figura se assemelha ao vocativo. Além disso, costuma indicar a indignação de quem fala/escreve.
Exemplo: Oh céus! Oh vida! Por que tanto sofrimento?
3. Ironia
A ironia consiste no uso de uma palavra ou expressão com o sentido contrário. Assim, essa figura é aquela por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender para criticar ou satirizar.
Exemplo: A diretora disse que seu filho é um santinho. Por isso que ele foi expulso na última semana.
4. Hipérbole
Já a hipérbole traz o exagero intencional como mecanismo para dar ênfase ao texto comunicativo.
Exemplo: Ela chorou rios de lágrimas quando soube dessa notícia.
5. Paradoxo
Por fim, apesentamos o paradoxo que, resumidamente, reúne em uma só expressão duas ideias contraditórias em uma mesma expressão. Nesse caso, a ênfase é usada para enfatizar algum acontecimento.
Exemplo: Eu me matei de estudar para passar no vestibular.
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