A Caixa Econômica Federal informou, na última quarta-feira (6), que um total R$ 12,3 bilhões do Saque Emergencial do FGTS não foram sacados. De acordo com o banco, os valores retornarão para as contas vinculadas dos trabalhadores.
O calendário de pagamentos do saque emergencial do FGTS foi iniciado em junho e terminou em dezembro. Foram disponibilizados R$ 36,5 bilhões para um total de 51,1 milhões de trabalhadores.
Através da Medida Provisória 946/20 o saque emergencial foi criado, como uma das iniciativas do governo para amenizar os impactos da pandemia de coronavírus.
Dos R$ 36,5 bilhões depositados, a Caixa registrou o retorno de R$ 12 bilhões para as contas do FGTS referentes aos recursos que não foram movimentados.
Neste ano, uma nova rodada do saque emergencial do FGTS deve ser liberada pelo governo federal. A medida foi uma das iniciativas adotadas pelo governo no ano passado como forma de combate a pandemia do Covid-19.
Até o momento, não foi divulgado como e quando os novos saques serão liberados. Caso o programa emergencial de saque funcione nos mesmos moldes de 2020, o valor liberado este ano será de um salário mínimo, ou seja, R$ 1.100. O valor do salário mínimo foi reajustado em 5,26%. em 2021.
O valor liberado para saques em 2020 utilizava os recursos das contas ativas (emprego atual) e inativas (empregos anteriores) dos trabalhadores. Vale salientar que, mesmo que o cidadão possua mais que um salário mínimo em conta, o saque se limita ao valor do mínimo. Acontece o mesmo com o trabalhador que possui menos que o mínimo em conta, ou seja, ele poderá sacar somente o que possuir até o teto de R$ 1.100.
O cenário ideal para analisar a possibilidade de liberação de saque do FGTS é o cenário atual, segundo um dos desenvolvedores da medida. O anúncio da nova rodada de saques pode acontecer ainda em janeiro.
De acordo com membros da equipe econômica do governo, há uma margem para que os recursos do FGTS sejam liberados sem que possa comprometer a sustentabilidade do Fundo de Garantia.