Um estudo feito pelo site Hundred e pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) dá visibilidade e demonstra o diferencial de projetos educacionais inovadores, que podem inspirar e ajudar em um novo caminho da educação pós pandemia do novo coronavírus.
Ao todo foram 701 inscrições de 47 países, entre elas mais de 100 iniciativas do Brasil, e duas delas ganharam destaque entre os 15 selecionados.
Uma das iniciativas é o “De Criança para Criança”, um método para levar ensino audiovisual para sala de aula, seja na rede pública ou privada.
A iniciativa oferece conteúdo gratuito através de canais infantis com centenas de vídeos produzidos por crianças e professores sobre os mais variados temas, clique aqui e confira.
O estudo foi feito em toda a América Latina e em países caribenhos para selecionar somente 15 ideias com criatividade, inovação, pensamento, resolução de problemas, entre outros.
As 15 equipes selecionadas terão acesso a informações, redes de contatos e oportunidades para multiplicar essas ações.
Segundo o cofundador da plataforma, Gilberto Barroso: “O Andreas Schleicher, diretor da educação da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), ficou fascinado com o De Criança para Criança e escreveu um artigo em que diz que o que a gente faz é tão simples que saberia dizer por que não foi feita antes”.
O programa ‘De Criança para Criança’ desenvolve habilidades do século XXI, como liderança, cooperação e comunicação através do trabalho em equipe e da divisão de responsabilidades.
Ademais, promove a autonomia, criatividade e responsabilidade social dos estudantes além de aumentar o interesse pela produção oral, escrita e artística.
O Hundred e BID justificam a escolha por requerer baixa conectividade e por estar baseado no interesse universal pela contação de histórias.
Desse modo, tem grande possibilidade de ganhar escala, o que de certa maneira já está ocorrendo no Brasil e no exterior.
O professor cria uma história com os alunos, que precisarão desenhar os objetos que contêm essa história.
Os alunos então, gravam a história pelo celular, sob orientação do educador. Tanto os alunos quanto o professor, devem enviar pelo celular ou computador, todo o material produzido, para a plataforma do DCPC, onde uma equipe de animadores irá desenvolver uma animação.
“Quando a criança passa a criar o conhecimento, o nível de retenção de conteúdo vai para 80%”, afirma Vitor Azambuja, sócio de Barroso.
O projeto já produziu mais de 800 animações a partir das histórias criadas por crianças, além de criar o EncicloKids, um espaço online que separa por categorias (matemática, saúde, ciências, etc) os projetos realizados pelos alunos por meio da metodologia “Criando Juntos”.
A plataforma já possui versões inglês e espanhol, e visa expandir os horizontes da educação e fazer com que os conteúdos sejam vistos e compartilhados em todo o planeta.
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