Estudo feito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600 ajudou famílias brasileiras durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Mais que isso, o benefício foi responsável por manter a economia ativa durante a pandemia.
O estudo feito pela universidade pernambucana também analisou o cenário do auxílio no estado. De acordo com o estudo da UFPE, as cidades menores e com população de menor renda são as que tiveram a economia mais alavancada pelo auxílio de R$ 600.
Em Cumaru, por exemplo, 22,32% dos habitantes receberam auxílio. O economista Ecio Costa, que participou do estudo da UFPE, afirmou que as famílias brasileiras utilizam o auxílio para alimentação, roupas e dívidas.
Apenas em Pernambuco, o PIB de 2019 foi de R$ 205 bilhões. Em 2020, estima-se que o auxílio será pago em R$ 10,9 bilhões no estado, equivalente a 5,5% do PIB. Em municípios mais pobres, o auxílio pode representar 20% do PIB.
O auxílio emergencial foi criado para ajudar trabalhadores autônomos, informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus. Inicialmente criado para pagar três parcelas de R$ 600, foi prorrogado e agora paga um total de cinco parcelas de R$ 600. O governo cogita prorrogar mais uma vez, mas com parcelas de menor valor.