Educação

Estudante brasileira de 18 anos é premiada pela NASA

Natural de Timbó, em Santa Catarina, a estudante brasileira Katarine Emanuela Klitzke, de 18 anos, percebeu que sua vida iria mudar quando ganhou uma bolsa para estudar em uma das melhores escolas de Fortaleza (CE) no ensino médio.

Depois, ela conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada no Paraguai. Mas sua jornada não parou por aí. Com a vitória ela conseguiu um lugarzinho no Georgia Institute of Technology (Georgia Tech), nos Estados Unidos, uma das universidades de tecnologia mais renomadas do mundo.

E na faculdade, junto com um grupo de estudantes, recebeu uma premiação da NASA, a agência espacial norte-americana. O projeto agraciado recebeu a nomenclatura de “melhor missão de curta duração a Marte”.

O objetivo de tal trabalho era encontrar soluções inovadoras para os problemas que a NASA enfrenta em missões espaciais. É uma competição que acontece anualmente nos EUA e Katarine teve a oportunidade de participar.

Seleção do projeto pela NASA

A equipe de Katarina foi uma entre as 15 equipes na competição. Segundo a estudante brasileira, houve da primeira para a segunda fase uma preparação ainda mais do grupo.

Nós tivemos mais três meses para desenvolver nosso projeto, fazendo soluções mais a fundo, melhorando cálculos, colocando mais bases de engenharia, aprimorando o design dos veículos que nós utilizaríamos e pensando em como reduzir os custos da missão”, conta ela.

O projeto seria apresentado presencialmente no Kennedy Space Center, em Orlando, na Flórida, mas por conta da pandemia o evento foi pela internet.

No grupo da brasileira tinham 7 componentes. Nos demais, a média era de 40 alunos. Ou seja, era bem menor do que os concorrentes e mesmo assim saiu na frente.

Eles ganharam o prêmio de melhor equipe com tema “Missão espacial de exploração em Marte” e se classificaram no segundo lugar geral da seleção.

Com o resultado das olimpíadas e a trajetória de participação em projetos sociais e voluntariado, Katarine conseguiu a aprovação no Georgia Tech. Lá, ela faz três cursos ao mesmo tempo: engenharia da computação, astrofísica e engenharia artificial.

“Nos EUA, o aluno não é aceito por curso, mas, sim, para universidade. Quando você chega lá, pode escolher qual curso quer fazer”, explica.