Na sociologia a estratificação social consiste no estudo de um grupo de indivíduos que possuem situações econômicas completamente diferentes. Muitos chamam esse conceito de ‘pirâmide social‘ pela forma como é elaborada.
Essa análise serve como base para entender a configuração da sociedade em hierarquias, assim como a formação da desigualdade social.
Trata-se de um tema muito presente nos vestibulares e no ENEM, e além disso, pode surgir em concursos públicos, dependendo da área. Desse modo, vale a pena ficar por dentro. Entenda mais a seguir!
A Sociologia utiliza o termo visando classificar o envolvimento de indivíduos em grupos de acordo com suas condições socioeconômicas.
Por analogia, certifica-se que quando uma pessoa ou grupo social leva vantagem e tem privilégios em relação a outros, configura-se a estratificação social.
Esteve presente desde o início das civilizações. Estudando-a mais amplamente, leva-se em conta outros critérios como as crenças, assim como as práticas culturais.
Muito popular na cultura ocidental capitalista, divide-se em três classes:
Desse modo, a Sociologia procura entender como a sociedade se organiza através de uma hierarquia.
A pirâmide social é um modelo criado para representar as classes de acordo com seu poder econômico e status social.
As partes mais altas ficam com os melhores recursos e condições de acesso aos bens materiais. Em contrapartida, a maior parte da população, os mais pobres, ocupam a parte de baixo, representando o menor poder econômico e social.
Ao decorrer dos tempos vários tipos de estratificação social foram criados, hoje, podemos destacar três exemplos:
Principalmente utilizado na Índia, o sistema de castas é encontrado nos livros sagrados do hinduísmo, baseando-se na família que a pessoa nasceu.
Assim sendo, cada casta possui uma prática religiosa, profissões específicas e regras próprias. No início, havia quatro castas:
Pode se destacar também os párias, conhecidos como intocáveis e condenados à marginalidade, a trabalhos degradantes, baixas remunerações, entre outros.
Na década de 1940, o governo através de uma nova Constituição tentou amenizar a desigualdade imposta pelas castas. Porém, o comportamento social muitas vezes resiste até mesmo a lei.
Na escravidão não há possibilidade do indivíduo mudar de posição social. Trata-se de um modelo econômico em que um indivíduo passa a ter controle da pessoa escravizada.
Um dos maiores exemplos de escravidão foi a colonização das Américas por espanhóis e portugueses. Ao menos, 12 milhões de pessoas foram trazidos do continente africano para a América para serem explorados e colocados em condições desumanas de trabalho.
O capitalismo é um modo de produção presente em grande parte dos países do mundo. Ele permite que o indivíduo esteja em alguma classe de acordo com seus ganhos ao longo da vida.
1 – Classe baixa
Inclui-se as pessoas mais pobres, em suma, pessoas desempregadas e com grandes dificuldades financeiras.
2 – Classe média
Formada pela classe trabalhadora, que consegue ter condições de moradia e alimentação satisfatórios. Além disso, possuem formação educacional entre ensino médio e superior.
3 – Classe alta
Formada por pessoas ricas, vivem nos melhores bairros, além de possuírem acesso ao sistema de saúde e educacional de extrema qualidade. Vivem nesta classe políticos, banqueiros, grandes empresários, latifundiários, entre outros.
Para Max Weber, um dos fundadores da Sociologia, a sociedade podia se dividir em três formas principais:
Para Weber, além do fator econômico, deve-se levar em consideração estratos sociais formado pelo conjunto de diversas ordens. Como, por exemplo, a posição social que um indivíduo ocupa e o poder de influência que ele tem perante os demais.
Já para o sociólogo Karl Marx, a estratificação social se origina principalmente por questões econômicas. Ele divide a sociedade entre proletariado e burguesia e somente com a distribuição das riquezas, assim como a intervenção do Estado nos meios de produção que a sociedade conseguiria diminuir as desigualdades sociais.