Pode ser que você tenha R$ 4 MIL guardados sem sequer perceber. Essa possibilidade surge da existência de uma nota de R$ 10 rara. Nos dias atuais, essa cédula feita de papel pode valer consideravelmente mais do que seu valor nominal para especialistas e colecionadores, conhecidos como numismatas.
Nas próximas linhas, você poderá conhecer os detalhes fascinantes dessa nota de R$ 10 que tem despertado tanto interesse recentemente. Então, depois de ler o artigo abaixo, bastará procurar pela cédula na sua casa, contando com um pouco de sorte.
O numismata, uma figura lendária no mundo das coleções, é definido pelo dicionário Michaelis como “uma pessoa especializada ou estudiosa da numismática”. Também são sinônimos desse termo os vocábulos numismático ou monetário. A origem etimológica remonta ao francês “numismate”, que se refere àquele que coleciona moedas ou medalhas antigas.
Há quem afirme que os numismatas não se satisfazem apenas com os detalhes evidentes do metal. Conquanto, eles se dedicam a estudos e pesquisas que os conduzem a compreender, além das características técnicas, os contextos históricos e as implicações sociais que transformam moedas, inicialmente meros meios de pagamento de metal, em preciosidades de valor inestimável. Portanto, é uma ciência da coleção.
Não é uma história fictícia. É possível que você esteja carregando em sua carteira ou bolso uma verdadeira raridade que vale muito mais do que aparenta. Assim, é hora de começar a prestar atenção aos pormenores das notas de R$ 10 que circulam em suas mãos. Em geral, são exemplares valiosos com peculiaridades ou marcas incomuns que têm alto valor monetário.
Essa nota de R$ 10 rara foi emitida em 1994 e apresenta uma característica distintiva: um asterisco antes da numeração. A princípio, esse detalhe mínimo sugere que poucos exemplares circularam pelo país. Segundo o especialista André Rigue, isso a torna rara porque se trata de uma série que foi rapidamente substituída, resultando em uma quantidade muito reduzida de cédulas desse tipo em circulação.
Conforme o especialista, para que a nota possua um valor considerável que compense sua venda, é fundamental que esteja bem conservada, exibindo nitidamente suas características. Quanto mais bem preservado estiver o exemplar, sem marcas de uso, dobras, cortes ou rasuras, maior será o valor que você poderá obter pela cédula.
De fato, esse item pode valer aproximadamente R$ 4 mil, podendo alcançar valores ainda mais altos em leilões.
Portanto, é chegada a hora de examinar todas as suas notas de R$ 10 em casa e observar atentamente a cédula para saber se você é detentor de uma pequena fortuna. Caso encontre uma nota com características semelhantes, procure um perito para que ele possa certificá-la e facilitar o processo de venda. Esses especialistas podem ser encontrados em casas renomadas, como:
A cédula de 1 real foi retirada de circulação em 2005, tornando-se, por si só, uma raridade. No entanto, há alguns exemplares específicos dessa nota que podem valer um bom dinheiro.
Dois exemplares específicos da cédula de 50 Reais são conhecidos por sua raridade, sendo que um deles pode valer até 4.000 Reais. A nota de 50 Reais que pode render essa quantia foi impressa em 1994 e tem a assinatura do ex-ministro Rubens Ricupero. O detalhe que a torna tão valiosa é a ausência da frase “Deus seja louvado”.
Como o erro foi logo descoberto, restaram poucas cédulas em circulação, o que a torna bastante valiosa atualmente. Além disso, outra nota rara e valiosa de 50 Reais é aquela que leva a assinatura de Pérsio Árida. Árida ficou na presidência do Banco Central apenas entre janeiro e junho de 1995, e foram impressas apenas 400 mil unidades dessa cédula.
Com tão poucos exemplares disponíveis, essa nota de 50 Reais pode valer até 3 mil Reais entre colecionadores. Portanto, ao pegar um “modelo antigo” da nota de 50 Reais, verifique se ela conta com a inscrição “Deus seja louvado” ou com a assinatura de Pérsio Árida.