Moedas Raras

Essa moeda das OLIMPÍADAS vale mais de R$ 500! Saiba se você tem!

As moedas comemorativas das Olimpíadas de 2016 foram lançadas pelo Banco Central do Brasil para celebrar o maior evento esportivo do mundo, realizado no Rio de Janeiro. A série inclui diversas moedas de R$ 1, cada uma representando um esporte Olímpico diferente, como natação, atletismo, futebol e mais. Essas moedas foram distribuídas em quantidades limitadas, tornando-as mais raras do que as moedas comuns.

A moeda da VELA com reverso invertido

As moedas dos Jogos Olímpicos foram um marco importante na história numismática brasileira recente. Entre essas moedas, uma de 2015 – que homenageia o esporte Olímpico da vela – destaca-se por uma peculiaridade que a torna especialmente valiosa: o reverso invertido. No site TN Moedas, uma unidade com esse defeito está avaliada em R$ 550.

O reverso invertido é um tipo de erro que ocorre quando o reverso da moeda (o lado que normalmente apresenta o valor e a data) é cunhado de cabeça para baixo em relação ao anverso (o lado com o design comemorativo). Anomalias como essa chamam atenção dos colecionadores por representarem peculiaridades curiosas.

Imagem: TN Moedas

Moedas comemorativas: raridade e valor

Moedas comemorativas são cunhadas para celebrar eventos especiais, figuras históricas, ou marcos culturais. Elas são emitidas em quantidades limitadas, o que as torna mais raras do que as moedas de circulação regular. Além disso, as moedas comemorativas costumam ter designs únicos, o que, é claro, interessa aos colecionadores.

A raridade dessas moedas se deve a vários fatores:

  • Tiragem limitada: A tiragem se refere ao número de unidades fabricadas. As moedas comemorativas são emitidas em quantidades restritas, ao contrário das moedas comuns que são produzidas em massa para circulação diária. Isso quer dizer, em outras palavras, que são mais difíceis de se encontrar.
  • Design exclusivo: Os designs comemorativos são frequentemente mais detalhados e complexos, adicionando valor estético e histórico à moeda. Além disso, esses designs são exclusivos, o que também empresta prestígio a tais peças.
  • Eventos históricos: A associação com eventos significativos, como as Olimpíadas, aumenta o interesse e a demanda por essas moedas, já que as mesmas possuem um simbolismo cultural importante.

Estado de conservação

O estado de conservação de uma moeda é um aspecto que sempre deve ser levado em conta. Isso porque ele vai afetar de forma direta o preço cobrado. Quanto mais bem preservada – brilhosa e sem danos – mais vai valer a moeda.

Isso também quer dizer que o valor de R$ 500 pedido pela unidade à venda no TN Moedas não reflete somente o grau de raridade da moeda comemorativa com um defeito de fabricação, mas também seu estado de conservação. Uma moeda igual mas em condições inferiores com certeza não vale a mesma coisa.

Na numismática, classificam-se as moedas em diferentes categorias de conservação, que vão de Flor de Cunho (FC) até Um Tanto Gasta (UTG):

  • Flor de Cunho (FC): Moeda em estado perfeito. É uma moeda muito rara e extremamente valiosa, que segue com o brilho original intocado.
  • Soberba (S): Moeda com sinais muito leves de manuseio, ainda muito próxima da condição original. Segue valendo altas quantias, ainda que, logicamente, menos que uma moeda FC.
  • Muito Bem Conservada (MBC): Moeda com detalhes nítidos e claros em sua maioria, mas que já mostra desgaste maior que as duas primeiras. Uma moeda MBC pode ser valiosa se for muito rara.
  • Bem Conservada (BC): Moeda com detalhes já mais deteriorados, que tende a valer menos. Não é uma moeda ruim, mas não costuma encher os olhos dos numismatas.
  • Regular (R): Moeda bastante gasta, com possíveis danos abrangentes como corrosão e partes arranhadas. Poucos detalhes visíveis seguem visíveis.
  • Um Tanto Gasta (UTG): Moeda extremamente desgastada, que é, aliás, difícil de identificar. Dessa forma, já não vale mais nada.