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Esparta: um resumo sobre essa cidade-Estado grega

A cidade guerreira da Grécia Antiga

A cidade de Esparta: um resumo

A cidade de Esparta, na Grécia Antiga, possuía uma série de particularidades que a destacam no meio de tantas cidades-Estado.

Dessa maneira, não é de se surpreender que ela apareça com frequência nas mais variadas provas de história geral, tanto sozinha quanto em comparação com demais cidades. Recentemente, uma questão de história da primeira fase do vestibular da Fuvest exigia um conhecimento sobre a condição das mulheres em Esparta.

Assim, é fundamental que você domine os tópicos básicos desse assunto para responder as questões sobre Grécia Antiga com facilidade.

A cidade de Esparta: Introdução

Esparta foi uma das principais e maiores cidades-Estado do período conhecido como Grécia Antiga.

Historiadores afirmam que a fundação da cidade teria acontecido no início do século X a.C, quando os dórios chegaram nos territórios gregos.

Uma vez estabelecidos, os novos habitantes fundaram a cidade. Logo após, os dórios buscaram expandir os seus domínios. Acredita-se, assim, que, por volta do século VIII a.C., a região da Messênia foi conquistada pelos espartanos. Dessa maneira, o domínio de Esparta se estenderia por um território de aproximadamente 8500 quilômetros quadrados.

Essa extensão faria de Esparta a maior cidade-Estado de toda a Grécia Antiga no período.

A cidade de Esparta: Origens mitológicas

Os gregos conviviam diretamente com a sua mitologia e buscavam explicar todos os fenômenos através de sua religião.

Assim, segundo a mitologia grega, a cidade de Esparta foi fundada por Lacedêmon, filho de Zeus, que teria se casado com Esparta, filha de Eurotas.

Porém, como já afirmado, a versão oficial dos historiadores ainda afirma que a cidade teria sido fundada por povos que na época vagavam pelas terras gregas, os dórios.

A cidade de Esparta: Características

A sociedade espartana vivia sob uma disciplina rígida e militar. Além disso, havia também uma hierarquia que dividia os homens em vários segmentos.

Somente os esparciatas eram considerados cidadãos e poderiam formar a elite do exército de Esparta, com os melhores cargos. Eles entravam para o exército aos 7 anos e sairiam somente com mais de 30 anos.

Assim, os meninos desse segmento social recebiam, desde crianças, uma dura educação militar que os prepara para compor o exército mais temido da época. Eles também não poderiam participar do comércio e nem vender suas terras. Dessa maneira, demais homens de outros segmentos sociais eram os responsáveis por sustentá-los com produções de vários tipos.

Ainda, existiam os hilotas, que eram os escravos da época. Quando Esparta conquistava um novo território, aqueles que viviam nele anteriormente seriam escravizados pela cidade-Estado. Os soldados seriam os responsáveis por usar a força para controlar os escravos e garantir que eles estivessem realizando suas tarefas corretamente.

Por fim, existia a classe social dos periecos. Eles eram os homens livres da época e tinham vários ofícios na cidade, mas não poderiam participar da política. 

As mulheres eram excluídas da política, mas poderiam também receber treinamento militar e auxiliar em diversas tarefas, principalmente quando os homens estavam em guerra.

A cidade de Esparta: Política

Somente os esparciatas poderiam participar da política. Dessa forma, eram eles que tomariam as decisões e que ocupariam cargos políticos nas instituições espartanas.

Além disso, em Esparta existiam dois reis que tinham os seus direitos conquistado por nascimento. Nas guerras, um deles iria para a batalha e o outro ficaria para cuidar da cidade.