Visando um momento mais intimo durante o parto, assim como uma recuperação mais rápida, muitas mulheres vêm optando por dar a luz de forma natural.
Visto que a cesariana pode acarretar em limitações após a cirurgia, essas mulheres acabam recorrendo à alternativa do parto natural, a fim de voltarem às atividades e cuidados com o bebê de maneira mais independente, sem precisando do popular “resguardo” .
Além da rápida recuperação, entre outras vantagens para a saúde da mãe e do bebê; outro motivo que vem aumentando a procura pelo parto natural é a intimidade que este momento proporciona, principalmente quando realizado em locais especializados, como centros e clínicas próprios para este tipo de atendimento.
Nestes locais, além de um atendimento mais personalizado, as mamães também recebem suporte para lidar com a dor natural, inclusive, antes do parto.
Sessões de acupuntura, osteopatia, massagens, ioga, pilates e até rodas de conversas são disponibilizados nesses ambientes, visando preparar a mulher, tanto fisicamente, quanto emocionalmente para o momento do parto.
Além disso, geralmente estes centros configuram os serviços, de acordo com a necessidade e preferência da gestante, que pode escolher desde participar de um curso sobre parto natural até receber o acompanhamento completo durante o processo.
Muitas mulheres ainda confundem os termos de parto natural com o normal e humanizado, entretanto, há diferenças em cada um desses procedimentos.
Apesar de o parto humanizado respeitar as escolhas e ainda garantir mais conforto a mulher, independente de qual seja o método escolhido para dar a luz, no Brasil, este tipo de atendimento ainda é escasso, visto que a maioria dos hospitais públicos não acolhem esses princípios, prevalecendo às práticas intervencionistas.
Apesar de ser uma maneira natural do organismo da mulher na hora de dar a luz, algumas complicações podem surgir mediante esta escolha.
Fatores como aumento da pressão sanguínea e frequência cardíaca, contrações altas e até o descolamento da placenta podem levar a necessidade de uma intervenção emergencial, através da cesariana.
Também, caso o processo natural demore muito, acentuando o risco de sofrimento fetal, o tipo de parto pode ser alterado de última hora.
O mais importante é que independente da escolha, a mulher mantenha o médico que acompanhou a gravidez informado e conte com equipe especializada, a fim de garantir que a chegada ao mundo do bebê ocorra de forma segura, sem qualquer tipo de transtorno.