O tema sustentabilidade se tornou necessário em todos os âmbitos da sociedade. Sendo assim, incluí-lo no ambiente escolar se mostra quase que uma obrigação. Afinal, esse ambiente tem potencial, junto às famílias, para formar cidadãos mais conscientes.
Mas como que as escolas podem ser mais sustentáveis? Pensando de maneira mais abrangente pode parecer complicado demais. Mas muitos se esquecem que pequenas práticas do dia a dia, feitas com regularidade, já ajudam demais a cuidar do Planeta.
Selecionamos algumas táticas que os gestores, professores e coordenadores podem utilizar para implementar ações sustentáveis nas escolas.
O passo que pode ser o mais demorado de todos, mas que é o mais importante, é o processo de conscientização da comunidade escolar. Isso envolve tanto os estudantes, que estão ali para aprender, mas também os próprios professores e demais profissionais.
Não são todas as pessoas que conhecem a necessidade de adotar ações sustentáveis, como fazê-las e têm esse hábito. Portanto, as atividades de conscientização devem envolver a todos.
Aulas temáticas, palestras com especialistas no assunto, rodas de conversa, passeios, indicação de livros, filmes, documentários. Enfim, há uma infinidade de materiais que podem fazer parte do dia a dia letivo, sem esperar para o Dia da Árvore ou da Água, por exemplo, para serem oferecidos aos alunos.
Uma ação básica, que ajuda na conscientização, assim como tem a maior importância para o meio ambiente é a reciclagem.
Escolas podem promover ações para arrecadar materiais recicláveis a partir dos alunos, fazendo gincanas com prêmios, por exemplo. Convocar pessoas que trabalham com isso pode ser bem interessante.
Simplesmente colocar lixeiras para lixo reciclável já muda a cara da instituição e a torna mais atuante diante do assunto.
A economia de energia elétrica normalmente é um problema para escolas. Afinal, dependendo de quantos turnos ela funciona, fica na ‘ativa’ durante o dia todo.
No entanto, há algumas estratégias que podem ser trabalhadas junto à equipe escolar para reduzir a utilização de energia. Por exemplo: desligar equipamentos sem utilização da tomada. Ou a luz da quadra quando não estiver em uso.
Além disso, conforme for o orçamento da escola, pode-se pensar em transformações mais efetivas, como a inclusão de painéis solares.
Por fim, pode-se falar sobre a economia de papel. No Brasil essa medida já ganhou forma em diversas empresas, mas ainda precisa ser mais disseminada. Em escolas isso parece possível, a priori. Mas a mudança pode começar aos poucos, com a utilização de folhas rascunho para anotações, desenhos livres das crianças, etc, em vez de jogá-los fora.