Há oito anos, a cidade do Rio de Janeiro sediava as Olimpíadas. Em 2016, os brasileiros ficaram atentos ao evento esportivo mundial, que rendeu diversas medalhas para os atletas do país. Aliás, o evento não ficou marcado apenas pela realização das competições, mas também pelo lançamento de moedas exclusivas.
Em resumo, o Banco Central (BC) lançou 16 moedas de 1 real com estampas de modalidades olímpicas e paraolímpicas, bem como com os dois mascotes do evento. Os modelos fizeram muito sucesso no Brasil e diversas pessoas correram contra o tempo para conseguirem os exemplares.
A saber, as Olimpíadas de 2016 foram muito importantes para vários atletas, dando visibilidade ao seu trabalho. Além disso, o evento também ajudou a fortalecer a numismática no Brasil, colocando em evidência um universo pouco abordado.
Para quem não saber, o termo numismática se refere ao estudo, pesquisa e especialização de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. O termo também designa o ato de colecionar estes itens.
Embora já tenham passado quase oito anos dos jogos olímpicos, a busca pelas moedas exclusivas continua intensa no país. No entanto, as peças só foram produzidas para celebrar aquele momento, e a quantidade foi bem limitada.
Em outras palavras, não houve reposição das unidades e os colecionadores que não conseguiram adquirir todos os modelos na época do seu lançamento agora estão pagando caro para conseguir mais itens em 2024.
Para os numismatas, os itens que possuem alguma das seguintes características tende a se valorizar: antiguidade, tiragem baixa, fabricação para datas comemorativas, modelos com erro de cunhagem e poucas unidades em circulação no país.
Em suma, essas são as principais características que valorizam uma moeda. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, estes fatores chamam a atenção e os fazem pagar caro para terem os itens.
Entretanto, vale destacar que a maioria absoluta das moedas não possui qualquer peculiaridade que as diferenciem das demais. Por isso, os poucos itens incomuns valem tanto dinheiro no Brasil.
Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o Banco Central costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares, como nas Olimpíadas. Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.
Uma das moedas fabricadas para homenagear a realização das Olimpíadas no Brasil se valorizou devido a um erro considerado bobo por muitas pessoas. Em síntese, o modelo representa a modalidade rugby e pode ser vendido por até R$ 250, segundo o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros. O modelo teve uma tiragem de 20 milhões, assim como as demais modalidades olímpicas.
A saber, existem duas variações da moeda do rugby olímpico que se valorizaram e chegam a valer até R$ 250. Logo, a pessoa que tiver ambos os itens poderá ganhar R$ 500 de maneira rápida e sem dificuldade.
Segundo o catálogo, não são todas as moedas da modalidade olímpica rugby que se valorizaram. Na verdade, existe um erro de fabricação que fez o modelo ficar tão valorizado assim: o seu reverso está na horizontal 90º.
Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de lado, significa que ele está na horizontal, algo que não deveria acontecer.
Segundo o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, o reverso pode apresentar o erro tanto para a direita quanto para a esquerda. Logo, a pessoa que tiver itens com essas características pode faturar muito dinheiro no país.
Muitas pessoas têm moedas raras, mas não sabem como vendê-las. Essa questão é simples, mas é preciso alertar todos os que estão dispostos a venderem seus modelos que os colecionadores buscam moedas sem arranhão, com a imagem limpa e sem manchas e com todos os traços e marcas de fabricação.
As pessoas que tiverem exemplares nestas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores. Isso pode ser feito com outros modelos, que ainda não valem muito dinheiro, mas que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Existem diversas formas para vender moedas raras, como lojas especializadas e leilões, bem como grupos de Facebook e marketplaces online, isso sem contar na venda direta para colecionadores.