A equipe econômica do ministro Paulo Guedes está se mostrando contra a criação de novo imposto para bancar a nova rodada de pagamento do auxílio emergencial. A negativa à essa ideia foi informada em reunião com os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Dentro do governo, surgiu a ideia nos últimos dias de criar um novo imposto, nos moldes da antiga CPMF, em caráter temporário, para bancar a nova rodada. De acordo com o blog da Ana Flor, do portal G1, o ministro da Economia Paulo Guedes defende que a nova rodada seja bancada por um corte de gastos em vez do aumento de tributos.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem afirmado nos últimos dias que seu governo não fará a proposta de aumentar os impostos. Esse novo imposto é defendido para desonerar a folha de pagamentos das empresas, com a defesa de que auxiliará na manutenção e criação de empregos. Esse imposto seria criado nos moldes da antiga CPMF.
Segundo o blog, a equipe de Paulo Guedes vem defendendo a criação do que chama de “PEC para crises ficais” ou novo marco legal para enfrentar futuras crises. Pontuando ser contra aumento de imposto. “A área econômica, que precisa zelar pelo equilíbrio fiscal, compreendeu a urgência do auxílio, e a área política entendeu que é preciso sinalizar com uma contrapartida”, disse um integrante do governo ao blog.
O pagamento do auxílio emergencial foi finalizado em dezembro de 2020. Todos os beneficiários receberam, pelo menos, cinco parcelas de R$ 600. As quatro parcelas de R$ 300 não foram pagas para todos os beneficiários.