A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) se refere às aplicações de funções econômicas especializadas realizadas por países no plano econômico internacional.
Essas funções são demandas individuais ou coletivas, buscando a produtividade nas estruturas econômicas.
Ou seja, dentre as suas características principais destaca-se o aumento da produtividade, devido à mão de obra especializada, buscando a eficiência produtiva e como consequência comercializam-se produtos de boa qualidade com baixo custo.
No entanto, os produtores acabam criando atividades específicas e a DIT se tornou um diferencial do trabalho passou a diferenciar o trabalho mental do trabalho físico, contudo, surgiu uma elite social.
Desse modo, entender as três fases da Divisão Internacional do Trabalho, poderá ajudar estudantes que prestarão o Enem e demais vestibulares. Por isso, acompanhe o artigo e saiba mais sobre o assunto!
Em síntese, a Divisão Internacional do Trabalho passou por três sucessivas fases. A primeira fase aconteceu durante o Capitalismo Comercial, a segunda no Capitalismo Industrial e a terceira no Capitalismo Financeiro.
A primeira Divisão Internacional do Trabalho está diretamente ligada ao período de expansão marítima dos europeus e o desenvolvimento do capitalismo no planeta, através do colonialismo europeu.
Nessa época, as colônias possuíam uma relação única e exclusiva com seus colonizadores, através da exploração das matérias-primas e recebendo em troca produtos manufaturados.
Com o surgimento da Primeira e Segunda Revolução Industrial no continente europeu nos séculos XVII, XVIII e XIX, assim como o processo de descolonização e abolição das escravaturas que ocorreram em várias partes do mundo, a economia do planeta viu algumas alterações na DIT.
Nesse sentido, as colônias e os países subdesenvolvidos continuaram a fornecer matérias primas aos países desenvolvidos e as metrópoles ofertavam produtos industrializados, igualmente conforme aconteceu na primeira fase.
Por conta da emergência criada pelo Capitalismo Financeiro e a consolidação da globalização, aconteceu uma reestruturação da Divisão Internacional do Trabalho, no entanto, mantendo a supremacia dos países desenvolvidos sob os demais.
Depois da metade do século XX, os países periféricos começaram o processo de industrialização, influenciados por empresas multinacionais presentes em países desenvolvidos.
Em síntese, mesmo com o desenvolvimento industrial, o desenvolvimento de novas tecnologias e investimentos financeiros pertencem às nações desenvolvidas.
Além disso, os países subdesenvolvidos continuam fornecendo matéria-prima e produzindo produtos industrializados.
Por isso, muitos especialistas afirmam que a Divisão Internacional do Trabalho promove a dependência econômica dos países subdesenvolvidos do que a promoção da integração econômica.
Todavia, para outros estudiosos, a DIT é a única forma para sustentar o modelo econômico capitalista.
E então, gostou de saber um pouco mais sobre a Divisão Internacional do Trabalho?
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