O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), anunciou que a partir de 2021 aplicará o Enem seriado. Segundo o órgão, é mais uma oportunidade para o ingresso de alunos no ensino superior. A ideia, então, é de manter o Enem tradicional e, paralelemente, o Enem seriado.
A proposta do projeto sugere a aplicação de provas anuais no 1°, 2° e 3° ano do ensino médio. A nota é calculada a partir da soma do desempenho obtido pelo aluno em cada prova. O objetivo é fazer uma avaliação com um número maior de conteúdos para observar os estudantes com mais profundidade.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), atualmente isso não possível, pois o Enem tradicional é uma prova com conteúdo e tempo limitado, o que impede uma análise plena do estudante. Nesse sentido, o Enem seriado seria uma avaliação completa do desenvolvimento e aprendizagem do aluno durante todo o ensino médio.
Ao final de cada ano letivo haverá uma prova para avaliar o aprendizado de todo o curso. Desse modo, as notas das provas juntas compõem o resultado final. Com ele o estudante poderá se inscrever no no Sisu, no Prouni ou em outros programas de bolsas, como o Educa Mais Brasil.
A prova será aplicada tanto em escolas da rede pública quanto em escolas da rede particular. Ela será opcional para os alunos do primeiro ano, mas o plano é que se torne obrigatória posteriormente. Em 2022, a expectativa do governo é implementar o sistema também no ensino fundamental.
Esse tipo de vestibular inspira-se em outros modelos já existentes, como por exemplo, o Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília (UnB). Além dela há também federais que adotam esse sistema, como a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
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