Segunda fase do Modernismo: Características e principais autores e obras

O movimento modernista foi uma das principais correntes que influenciaram da a arte e a literatura no Brasil. Por esse motivo o Modernismo sempre está presente em exames como o Enem, por exemplo.

Esse movimento cultural teve ampla repercussão nas obras da primeira metade do século XX. Além disso, refletia toda a complexidade do momento histórico no Brasil e no mundo.

Por ser muito amplo, o modernismo no Brasil teve três fases distintas: a chamada “Fase heroica”, que foi a primeira, a segunda, também chamada de “Geração dos 30” e a terceira, que é a “Geração de 45”.

Segunda geração modernista

A segunda fase do modernismo no Brasil se iniciou em 1930, após a crise de 1929 com a quebra da bolsa de valores em Nova York. Assim, a obra da Geração dos 30 era marcada pelas profundas crises da sociedade entre as décadas de 30 e 40.

Nesse sentido, a prosa brasileira apresenta de modo enfático a análise crítica da sociedade abordando temas como o desemprego, a miséria e a fome no Brasil.

Permanece a valorização da cultura brasileira, com o uso da linguagem coloquial e temas cotidianos, no entanto, os temas nacionais eram repletos de críticas.

Entre os temas da segunda fase figuram a realidade social, cultural e econômica, tomada de consciência da realidade, e o regionalismo. Nesse último, destaca-se a abordagem da relação do homem com o meio ambiente. Assim, alguns autores abordaram as secas do nordeste e o ambiente do cangaço.

Principais autores

Graciliano Ramos foi um dos autores que mais se destacaram com a prosa de tema regionalista. Assim, sua prosa em livros como “Vidas Secas” (1938), “Caetés” (1933) e “São Bernardo” (1938) o escritor abordou diversas questões sociais.

Na prosa, além de Graciliano, há destaque para:

  • José Lins do Rego: “Menino de engenho” (1932), “Bangüê” (1934) e Usina (1936);
  • Rachel de Queiroz:  “O Quinze” (1930), “João Miguel” (1932) e “Caminhos de Pedras” (1937);
  • Jorge Amado: “Cacau” (1933) e “Capitães da Areia” (1937).

Enquanto na obra poética o destaque vai para Cecília Meireles (1901-1964), com as obras  “Batuque, samba e Macumba” (1933) e  “A Festa das Letras” (1937), e para Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), com a obra “Alguma Poesia” (1930).

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