Redação do Enem: Como utilizar obras de arte como repertório

A prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) causa muita preocupação aos estudantes do ensino médio ou para aqueles que estão se preparando para acessar o ensino superior. Contudo, há algumas dicas que podem ajudar os alunos a alcançarem a tão sonhada nota 1000, como, por exemplo, o uso de obras de arte como repertório.

O Inep divulga todos os anos, na cartilha direcionada ao participante, os critérios usados na correção da redação no Enem. Desse modo, os estudantes têm acesso às cinco competências exigidas na escrita do texto.

Visto que o texto é de natureza argumentativa e dissertativa, entre as exigências figura a apresentação de argumentos sobre o tema proposto. Nesse sentido, o estudante deve embasar seus argumentos apresentando informações.

Desse modo, as informações podem ser de diversos tipos (citações de autores, trechos de livros, dados, pesquisas científicas etc).

Contudo, os estudantes tendem a limitar o chamado repertório sociocultural tão caro à sustentação da argumentação na redação. Nesse sentido, é fundamental buscar formas de expandir o repertório com filmes, séries, músicas e até mesmo obras de arte.

Obras de arte como repertório sociocultural

As obras de arte estão costumeiramente presentes nas provas do Enem, de modo que conhecer as principais e mais famosas delas é sempre um ponto positivo.

Nesse sentido, o participante do Enem deve desenvolver a capacidade de empregar seu conhecimento sobre determinadas obras das artes plásticas na argumentação do texto, quando couber ou for necessário.

Assim, é fundamental conhecer a obra e compreender o período em que foi composta, além de ter informações quanto ao perfil artístico do seu autor. Pois, desse modo, o estudante poderá empregar a obra de modo adequado.

Há diversas pinturas brasileiras que permitem ao estudante desenvolver argumentação sobre temas pertinentes à sociedade e que podem aparecer de algum modo na proposta de redação.

Podemos pensar, por exemplo, na obra Segunda Classe (1933) de Tarsila do Amaral. A obra marca o início da fase social na carreira da pintora e pode servir como repertório sociocultural para o debate do êxodo das famílias para as grandes cidades em busca de emprego em um cenário ainda atual que é o de desemprego no Brasil.

Segunda Classe (1933)

Mas, se o tema for associado à erradicação da fome, à desnutrição ou mesmo à pobreza que não permite uma alimentação adequada, o quadro expressionista Criança morta (1944) de Cândido Portinari pode ser excelente para apresentar como repertório sociocultural, pois, na pintura o corpo nu e esquelético da criança morta evoca morte por fome.

Criança morta (1944)

Nesse sentido, o uso de obras de arte na redação do Enem pode se revelar muito profícuo. Se, obviamente, o uso for feito criticamente e levando em consideração a temática da obra e sua compreensão crítica em relação à temática proposta na prova.

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