O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) anunciou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 teve 3.109.762 de inscrições confirmadas, menor número desde 2005.
Ao todo foram realizadas 4 milhões de inscrições, no entanto, somente 77,5% desse número foram confirmados no Enem. Afinal, era preciso pagar uma taxa de 85 reais, até o último dia 19, sem esse pagamento a inscrição não era concluída.
Em 2021, foram destinadas 101.100 vagas para o Enem digital. No entanto, somente 68.891 candidatos pagaram a taxa de inscrição e confirmaram a inscrição, isto é, o equivalente a 68% dos inscritos inicialmente.
Nesta edição, ao contrário de 2020, as versões impressa e digital serão aplicadas nas mesmas datas (21 e 28 de novembro) e terão perguntas iguais.
O Enem digital é destinado exclusivamente para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo essa etapa em 2021.
Para Olavo Nogueira Filho, diretor-executivo da organização Todos Pela Educação, o baixo número de inscritos tem várias razões. Uma delas é o fechamento das escolas durante a pandemia do novo coronavírus.
“Acho que é reflexo fundamentalmente de duas questões: a primeira é a perda do vínculo com a educação e com os próprios estudos em função de um ensino remoto de baixíssima efetividade e com alcance limitado”, apontou o especialista.
“E o segundo é que é reflexo da necessidade de busca de renda por parte de muitos desses jovens”, completou.
Segundo Olavo, outro ponto que contribuiu para a queda foram as regras para obter isenção da taxa de inscrição. Pois elas previam que, se um aluno que pede a isenção da taxa não comparece ao exame, ele não tem direito a recebê-la no ano seguinte.
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