Buscando estar completamente adaptada ao novo contexto da educação e da literatura, a empresa FTD Educação, lançou o primeiro material 100% digital da companhia, resultado de projeto em parceria com a Azure.
O Quant Bot busca trazer uma aprendizagem inovadora e divertida para as crianças, por meio da tecnologia de nuvem, gamificação e Inteligência Artificial (IA).
O projeto faz parte do processo de transformação digital desenvolvido nos últimos anos pela empresa e contou com o suporte de consultorias importantes, como Accenture, PWC, entre outras.
Para que essa nova tecnologia, disponível para escolas e professores nacionais, fosse viabilizada, a companhia começou a sua digitalização por meio de ações internas.
Como o uso do Microsoft 365, pacote de software e aplicativos de colaboração, possibilitando trazer uma mudança de paradigma na colaboração e comunicação dentro da editora.
Além disso, foi implementado o conceito de Maker que baseia-se na ideia de que qualquer indivíduo pode criar, produzir, consertar e mudar objetos e soluções, assim como oferecer uma aprendizagem ativa e divertida.
Segundo a gerente editorial da empresa, Isabel Lopes Coelho: “A cultura maker veio para ser incorporada nas soluções em um momento em que as escolas e toda a comunidade escolar começaram a entender que o ensino não é apenas o livro de papel. Existem outras linguagens, lugares e formas de comunicação”.
Através desse conceito, foi pensado o projeto do Quant Bot, visando fortalecer a base de raciocínio lógico dos alunos, aliando conceitos básicos de robótica, eletrônica e cultura maker.
A editora optou pela produção de um material totalmente digital que pudesse inserir o usuário no contexto do aprendizado digital.
Foi assim que surgiu a ideia de orientar os estudantes na realização de tarefas por meio de chatbot.
Desse modo, o projeto desenvolveu um ambiente online com base em gamificação no qual os estudantes são inseridos em um universo lúdico, com missões a serem cumpridas e com interação com os personagens criados.
Apesar da ideia já existir antes da pandemia do novo coronavírus, o projeto foi consolidado em 2020 e acabou trazendo uma nova forma de aprender para os alunos em um período de isolamento social.
Além disso, o programa foi alterado para possuir apenas letras maiúsculas nos dois primeiros anos, buscando facilitar a leitura dos estudantes recém-alfabetizados, e utilizar letras minúsculas nos três próximos anos restantes.
Ademais, a grade da plataforma foi desenvolvida para que cada exercício tivesse relação com uma disciplina do currículo escolar, por meio de palavras-chave como:
Dessa maneira, os educadores conseguem identificar quais atividades são mais adequadas às suas disciplinas.
“Com o novo ambiente virtual no Azure, os alunos das instituições parceiras se beneficiam de mais possibilidades de inovação enquanto dispõem de um ambiente seguro e estável de computação para seu aprendizado através da Inteligência Artificial”, comenta Amintas Neto, CEO da AI Networks uma das empresas parceiras no projeto.
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