Empreendedores tem 10 novas linhas de crédito em uma semana, segundo um levantamento do Sebrae, que confirma o crescimento do número de linhas de crédito disponíveis para os donos de pequenos negócios.
O resultado emitido foi do 11º levantamento feito pela instituição que, desde março, vem observando semanalmente a oferta de empréstimos para o segmento.
Por meio de informações e ações das instituições financeiras em todo país, resultou que subiu para 168 o número de linhas de crédito que beneficiam os pequenos negócios neste momento de crise do coronavírus.
Na última semana de Maio, eram 153 as linhas de crédito disponíveis para os pequenos negócios, esse aumento de 13 novas linhas, deu-se entre 1 e 5 de Junho.
Desde Março, o número de linhas passou de 33 para as atuais 168, segundo histórico do Sebrae.
O empreendedor ainda poder contar com o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe), do Sebrae, que completa garantias nas operações de crédito, contratados pelos pequenos negócios.
O Sebrae recomenda que o empreendedor entre em contato com o gerente de sua instituição financeira e confirme se a instituição é conveniada ao Sebrae.
O Fampe hoje é operacionalizado por 12 instituições financeiras, dentre elas, caixa, Banco do Brasil e Santander.
Muitos empreendedores tem reclamado da burocracia para conseguir aprovação na linha de crédito, uma parte pro restrição no nome, e uma parte por não encontrar condições de parcela acessíveis ao que a empresa podia pagar.
Muitos sem alternativa e sem recursos, diante essa situação, se viram obrigados a fechar as portas.
É preciso analisar bem antes de pedir um empréstimo, ou tentar uma renegociação, para que as parcelas, não fiquem maior ainda, e assim dificultando o pagamento da mesma. As vezes em um primeiro momento parece a melhor alternativa, mas a longo prazo, se torna uma dor de cabeça.
Economia, é sem dúvida a palavra chave do momento, qualquer tipo de gasto que puder ser adiado é válido.
Em relação aos funcionários, demissão é realmente a última coisa a ser pensada, a não ser que realmente seja necessário. Antes disso tente dar férias, banco de horas, pois a crise vai passar e você vai precisar deles novamente.
E o gasto com uma demissão agora também será de grande efeito na empresa.
Busque parcerias, tente negociações com seus fornecedores em relação a prazos dos valores que precisam ser pagos.
Todo tipo de acordo que possa ajudar a empresa deve ser avaliado.
Vivemos tempos difíceis pro mercado, mas vai passar, e sua empresa precisa estar forte para aguentar os efeitos pós crise.