De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Defesa, pouco menos da metade dos militares que receberam o auxílio emergencial de maneira indevida devolveram os valores até 12 de junho, um mês após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter determinado que o ressarcimento fosse feito.
O levantamento aponta que 25.299 pessoas que estão na folha de pagamento do Ministério da Defesa fizeram o ressarcimento, o que equivale a 47,3%, pouco mais de um terço do total 53.459 que recebeu o auxílio indevidamente.
O ministério informa que a lista é composta por militares ativos, inativos, de carreira, temporários, pensionistas e dependentes. Ainda, foi informado que até 12 de junho R$ 16.297.742,65 foram devolvidos, o equivalente a “cerca de 50% dos benefícios pagos indevidamente a integrantes da folha de pagamentos deste ministério”.
Vale salientar que o site do governo, que facilita a devolução, está no ar desde o dia 18 de maio.
O Ministério da Defesa informou que o processo de restituição “continua em andamento” e que, seguindo a determinação do TCU, os valores que não forem devolvidos ainda neste mês “serão descontados mediante glosa, em folha de pagamento”, no mês de julho.
“Continuamos acompanhando permanentemente, em coordenação com o Ministério da Cidadania (MC), o processo de restituição, por meio do cruzamento da base de dados de restituição do MC e do acompanhamento dos Comandos das Forças Armadas”, diz a nota.
“Estamos seguros de que todos os valores pagos indevidamente serão integralmente restituídos aos cofres públicos”, completou a pasta.