Em uma audiência na última segunda-feira (5), os ministros Milton Ribeiro, da pasta da Educação e Damares Alves, da pasta Mulher, Família e Direitos Humanos, debateram o projeto de educação domiciliar, também conhecido como homeschooling. A saber, esse PL deve entrar em votação no Congresso até julho deste ano.
Vale frisar que muitos educadores têm se posto contra a regulamentação dessa modalidade de ensino durante a pandemia. De acordo com os críticos, o País teria que se concentrar em solucionar problemas mais urgentes, afinal, a educação entrou em colapso junto com a crise sanitária.
Ademais, há especialistas que ressaltam a necessidade de reavaliar o método como o homeschooling se aplica no projeto de lei atual. Eles alegam que podem haver prejuízos não somente no que se refere ao aprendizado dos estudantes como também à socialização deles.
Em relação às críticas sobre a possível ausência de sociabilização no dia a dia das crianças em homescholling, o ministro Milton Ribeiro pontuou que não se trata de um projeto obrigatório. Ou seja, segue essa metodologia a família que desejar.
Ele aproveitou para dar sua opinião acerca das possibilidades de interação social que os pais podem utilizar. “A própria família, clubes, bibliotecas e até mesmo a igreja, por que não?”, indaga Ribeiro.
No outro lado, professores e especialistas em educação alertam sobre os benefícios do ambiente escolar regular. Segundo muitos educadores, a instituição de ensino proporciona um espaço para diferentes visões, debates e pensamentos, tudo muito essencial para a formação do estudante.
Em contrapartida, aqueles que defendem a aprovação do projeto de lei do homeschooling, salientam que o modelo significa dar às famílias liberdade de escolha para a educação de seus filhos.
E então, o que achou das falas do ministro da educação?
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