Projeto vai recuperar computadores para alunos da rede pública

A UFCG capacitará professores e alunos envolvidos na execução do projeto e fornecerá infraestrutura física para o desenvolvimento das atividades

Com a pandemia do novo coronavírus e a suspensão das aulas presenciais em todo o país, muitos alunos da rede pública ficaram impossibilitados também de acompanharem as aulas remotas por um motivo: a escassez ou ausência de equipamentos eletrônicos, como computador, notebook ou mesmo um celular. Por este motivo, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Secretaria de Educação de Campina Grande (Seduc) lançaram na quinta-feira (25), em uma live, o projeto Um Computador Nota 10.

A cooperação técnica e pedagógica entre a UFCG e a Prefeitura Municipal vai recuperar computadores, doados, para alunos das escolas públicas de Campina Grande objetivando reduzir as perdas socioeconômicas e educacionais geradas pela pandemia Covid-19.

Os equipamentos doados serão caracterizados e terão seu uso monitorado pós-quarentena. Também, será criado um sistema e ou aplicativo para aproximar doadores e beneficiados no acompanhamento do programa. Antes, um diagnóstico da demanda para inclusão social e campanhas para as doações serão realizados.

A UFCG capacitará professores e alunos envolvidos na execução do projeto e fornecerá infraestrutura física para o desenvolvimento das atividades.

De máquinas caça-níqueis a computadores para doação

Em São Paulo, quatro professores e funcionários da Escola Técnica Estadual (Etec) Tenente Aviador Gustavo Klug, de Pirassununga estão montando computadores para doação. Os equipamentos são preparados reutilizando peças de caça-níqueis apreendidos pela Polícia Civil e cedidos para a unidade.

A iniciativa é resultado de uma parceria que o Centro Paula Souza (CPS) mantém com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) para reaproveitamento e descarte adequado dos componentes eletrônicos das máquinas. O protótipo foi construído nas últimas duas semanas. Até o momento já foram produzidos sete computadores e outros 20 estão em preparação. A unidade busca doação de acessórios para montar mais 50 equipamentos.

“São extraídos monitor, processador, fonte, memória RAM e placa-mãe. Como os caça-níqueis não contam com gabinete nem disco rígido, nós transformamos um pen-drive em HD e conectamos uma placa de rede Wi-Fi a uma caixa de madeira. A partir daí, instalamos o sistema operacional e os aplicativos básicos”, explica o diretor Luiz Arthur Malta Pereira.

 

 

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