Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas é adiada para setembro

Em 2020 a competição bateu recorde no número de municípios inscritos: foram 5.561 (seis a mais do que em 2019)

Por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a organização da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) decidiu adiar a sua 16ª edição para setembro. Agora, a primeira e segunda fases da disputa serão, respectivamente, nos dias 22 de setembro deste ano e 27 de março de 2021.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), realizador da olimpíada com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a alteração no calendário visa permitir que todas as escolas, professores e estudantes possam participar do evento com segurança.

A divulgação dos estudantes classificados para a segunda fase ocorrerá no dia 04 de novembro. Os locais de prova da segunda etapa serão definidos em 24 de fevereiro de 2021. O anúncio dos premiados ocorrerá no dia 15 de junho do ano que vem.

Em 2020 a competição bateu recorde no número de municípios inscritos: foram 5.561 (seis a mais do que em 2019), além da marca de 99,84% das cidades brasileiras. Ao todo, 17.729.451 estudantes de 51.932 escolas municipais, estaduais, federais e privadas participarão da maior olimpíada científica do país.

Só para a realização da primeira fase em 2019, a organização precisou produzir mais de 18 milhões de provas.

Saiba como se preparar para a OBMEP 2020

A OBMEP disponibiliza conteúdo para que os estudantes possam se preparar para as provas durante todo o ano. Entre os materiais didáticos oferecidos pela OBMEP estão videoaulasbanco de questõesprovas de anos anteriores, simuladosapostilas e uma seção de links interessantes.

Criada em 2005, a OBMEP objetiva descobrir jovens talentos para a Matemática, além de contribuir para estimular o estudo da disciplina e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

O impacto efetivo da OBMEP nos resultados de Matemática no país tem sido medido por estudos independentes. De acordo com trabalho do ex-presidente do INEP Chico Soares, escolas que participam ativamente da competição apresentam melhora no desempenho dos alunos de 26 pontos na Prova Brasil, o equivalente a 1,5 ano de escolaridade extra.

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