Após divulgar a reabertura das escolas para julho, a Secretaria de Educação de São Paulo recuou da decisão e afirmou que o retorno não tem data definida. O anúncio tinha sido feito por meio de informativo enviado à imprensa. Em novo comunicado, a pasta afirma que a voltas às aulas será gradual e regionalizada, e dependerá ainda de aprovação do Centro de Contingenciamento do coronavírus de São Paulo.
Desde o final de março, as aulas presenciais foram suspensas por conta da pandemia de Covid-19. No primeiro informativo enviado à imprensa, a secretaria afirmou que o retorno às aulas poderia ainda ser antecipada no caso das creches e unidades de educação infantil.
Porém, em novo anúncio, a pasta afirmou que não há definição sobre a data de início das aulas presenciais e que a coordenação setorial da área, dentro do Plano São Paulo, tem realizado reuniões com instituições públicas e privadas para organizar a retomada planejada das aulas presenciais. As próximas decisões sobre o retorno gradual serão informadas em breve, segundo informou a secretaria.
A secretaria divulgou também o crescimento de alunos transferidos da rede particular para a estadual de São Paulo. O aumento foi de dez vezes maior nos meses de abril e maio deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Somente neste ano, a rede estadual recebeu 2.388 transferências de estudantes advindos da rede particular, contra 219 em 2019. A secretaria considera abrir as matrículas de forma on-line pela primeira vez. A medida tem o objetivo de evitar o deslocamento das famílias e diminuir o risco de contaminação do coronavírus.
As matrículas de 2021 ainda não foram abertas e as transferências entre redes públicas estão temporariamente suspensas e só devem ser retomadas após o retorno das aulas presenciais.
*Com informações do G1.