O Brasil teve uma redução de 9% nas matrículas em escolas de tempo integral na educação básica. O balanço se refere a 2020 quando comparado com o ano de 2019.
O ensino fundamental 2 apresentou a maior diminuição. Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2020, divulgado pelo movimento Todos pela Educação em conjunto com a editora Moderna.
A carga horária das escolas de tempo integral foi aumentada para 9 horas e 30 minutos. Além disso, a maioria dessas instituições oferecem uma grade curricular extra, com aulas de música, dança, jogos, projeto de vida, entre outras disciplinas agregadas às tradicionais.
No ano de 2019, as escolas públicas tiveram ao todo 5.002.641 matrículas em todas as etapas. Já em 2020, antes da chegada da pandemia do novo coronavírus, o número de matrículas efetivas foi de 4.547.066.
Para a presidente do movimento “Todos pela Educação”, Priscila Cruz, a redução significa um risco.
“Com a pandemia e, consequentemente, com a queda na aprendizagem, perda do vínculo com a escola e, em muitos casos, riscos de evasão, a expansão da jornada torna-se imperativa para que a mitigação dos efeitos do prolongado fechamento das instituições de ensino seja de fato efetiva”, explica Priscila.
Veja abaixo um comparativo de matrículas na educação básica do Brasil entre 2019 e 2020.
Pelos dados apresentados, percebe-se que a Educação infantil e o Ensino fundamental I não sofreram tantas mudanças. Contudo, o Ensino fundamental II apresentou uma grande variação.
Já quando o assunto são as matrículas no Ensino Médio, o relatório apresentou um aumento no número de matrículas. Para se ter uma ideia, em 2019 foram 762.297 contra 914.103 em 2020.
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