Taxa de pobreza deve voltar ao patamar de 2007 com o fim do auxílio emergencial

Em 2007, pouco mais de 9% dos brasileiros viviam em extrema pobreza

Como já foi noticiado anteriormente, o auxílio emergencial de R$ 600 foi essencial para diminuir a miséria no Brasil. Entre maio e junho deste ano, os brasileiros que viviam em pobreza extrema caíram de 4,2% para 3,3%. O índice de pobreza extrema é calculado por quem tem renda de menor de US$ 1,90 por dia, ou R$ 154 por mês.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. O estudo aponta que o auxílio emergencial foi o principal fator para a diminuição do índice, ao ampliar o atendimento de 45% para 50% dos brasileiros de baixa renda. Os níveis de penúria são os mais baixos registrados por pesquisas domiciliares. Em comparação, na década de 1980 havia quase 15% dos brasileiros em pobreza extrema. Por isso, o auxílio emergencial deixou o Brasil em situação nunca registrada nas últimas quatro décadas.

Já em 2007, 9,2% dos brasileiros viviam em extrema pobreza. Na época, significava 17,5 milhões de brasileiros. Agora, como a população aumentou, o percentual significa 19,3 milhões. Por isso, de acordo com o estudo, a tendência é que a população em situação de miséria mais que triplique em 2021 se nada for feito.

Os detalhes sobre o que será feito após o auxílio e a saída do governo para tentar não aumentar a pobreza no país devem ser detalhados no Orçamento da União de 2021. O documento deve ser encaminhado até 31 de agosto.

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