Reforma administrativa pode economizar mais de R$ 800 bilhões

A economia seria de municípios, Estados e União, entre R$ 673 bilhões e R$ 816 bilhões

De acordo com cálculos feitos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), uma reforma administrativa pode significar economia entre R$ 673 bilhões e R$ 816 bilhões em dez anos. Atualmente, controle de gastos com pessoal e mudança nas regras do setor público estão sendo discutidas para a reforma administrativa. A economia seria de municípios, Estados e União.

Com o congelamento de salários por dois anos, o impacto da economia seria fruto dessa ação, além de possíveis mudanças nas carreiras que ainda podem acontecer. O governo atualmente discute propostas sobre o tema.

Estados e Distrito Federal são os com mais espaço para diminuir os gastos com a folha do funcionalismo. Eles podem economizar entre R$ 286,2 bilhões e R$ 339,7 bilhões, quando comparado a um cenário sem reforma. Já nos municípios, a economia pode ser de R$ 200 bilhões a R$ 224 bilhões. Na União, a economia deve ficar entre R$ 186,9 bilhões e R$ 252,3 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Ipea na nota “Ajustes nas despesas de pessoal do setor público: cenários exploratórios para o período 2020-2039” e publicado pelo Estadão/Broadcast. O órgão visa subsidiar o debate que acontece na Câmara sobre a reforma administrativa. Recentemente, Paulo Guedes, ministro da Economia, já havia citado o potencial de economia de R$ 300 bilhões com a reforma.

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