Petrobras sobe novamente preços da gasolina e do gás de cozinha

A Petrobras divulgou um novo aumento nos preços médios da gasolina, do diesel e do popularmente chamado gás de cozinha – Gás liquefeito de petróleo (GLP). A medida deve passar a valer a partir da terça-feira (02), segundo comunicado da estatal. O novo aumento acontece pouco mais de uma semana após o presidente Jair Bolsonaro pedir a substituição do presidente da petroleira.

Novo preço da gasolina e do diesel

Com a mudança, o preço médio dos combustíveis irá mudar. A gasolina será vendida pela Petrobras as refinarias agora por R$ 2,60 por litro – significando um aumento de R$ 0,12 por litro (4,8%). Já o valor do diesel passará a ser, em média, R$ 2,71 por litro – um aumento médio de R$ 0,13 por litro (5%).

As altas tem sido frequentes, para se ter uma ideia, está é a quinta do ano nos preços  do litro da gasolina e a quarta  do diesel. Ainda em dezembro a gasolina cobrada era, em média, R$1,84 por litro e o Diesel a R$ 2,02.

Os consecutivos aumentos fizeram com que a gasolina acumulasse 41,3% só neste início do ano, em pouco mais de dois meses. Já a alta acumulado do diesel registrou 34,16% no mesmo período.

 

Preço do gás de cozinha 

O preço médio do gás de cozinha também aumentou sendo repassado as distribuidoras por R$ 3,05 por kg (equivalente a R$ 39,69 por 13 kg). O aumento médio registrado foi de de R$ 0,15 por kg (sendo R$ 1,90 a cada 13 kg). O valor da alta foi de aproximados 5%.

A Petrobras revende para as distribuidoras, que compram e repassam o valor do custo, junto com a porcentagem dos seus lucros para o consumidor final.

Diante desses consecutivos aumentos, o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, afirmou que o gás de cozinha poderia chegar a R$ 200 reais este ano. Porém, o preço pode também variar de R$ 150 a R$ 200. A informação é do portal Metrópoles.

Petrobras e a política de preços

No domingo (07), a Petrobras chegou a soltar um comunicado dizendo o alinhamento aos preços internacionais deve continuar.  Em outras palavras, não haverá intervenção do governo na política de preços.

“Como prática adotada anteriormente e mantida desde 2019, a Petrobras segue a precificação de combustíveis alinhados aos preços internacionais convertidos para reais pela taxa de câmbio real/dólar norteamericano”, diz o comunicado.

A estatal também argumentou “ser praticamente a única produtora de combustíveis de petróleo no Brasil, com 98% da capacidade de refino, enfrenta competição de importadores que têm participado com 20 a 30% do mercado doméstico, dependendo do produto”, explica o texto divulgado no site oficial da Petrobras.

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.