Governo afirma que sucesso do auxílio emergencial sustentou o PIB brasileiro

Auxílio de R$ 600, BEm e saque emergencial do FGTS foram fundamentais para manter economia

Após bons indicadores no mês de maio, índice mais recente concluído, o governo federal pode manter a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a 4,7%. O Ministério da Economia avalia que medidas tomadas pelo governo, como o auxílio emergencial de R$ 600, foram fatores fundamentais para sustentar a economia do país.

O otimismo com essas medidas do governo vem mesmo com o maior tempo de distanciamento social e a forma diferente que cada estado e município está lidando nesse período. Esses dois fatores, por exemplo, atrapalham a retomada da economia. Ainda assim, o auxílio e outras medidas de combate à crise durante a pandemia foram essenciais para sustentar a economia nos momentos mais críticos e para que as projeções não fossem ainda piores.

Na última estimativa feita pelo governo, o tombo previsto para o PIB levava em conta que o comércio e atividades do Brasil abririam em junho. Isso não ocorreu em todos os lugares do país. Ainda assim, o Ministério da Economia frisa que o auxílio emergencial é importante, mas temporário. Por isso, após a pandemia, o formato precisará passar por reformas.

No boletim divulgado nesta quarta-feira, 15 de julho, a pasta não poupou elogios ao benefício e afirmou que 93% dos domicílios mais pobres do país receberam. Esses 93% dos domicílios mais pobres ficaram acima da linha da pobreza após o auxílio emergencial.

Porém, com seu alto custo, a pasta afirma que é necessário redesenhá-lo e colocar “em primeiro lugar, o respeito aos fundamentos fiscais do governo”. Além do auxílio de R$ R$ 600, o BEm e o saque emergencial do FGTS ajudaram diferentes setores a sobreviverem durante a crise decorrente da pandemia.

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