FMI defende taxar mais ricos por causa do aumento da dívida pós-pandemia

Órgão também alerta para o provável aumento da pobreza extrema e desigualdade após pandemia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que os governos dos países aumentem a progressividade das cargas tributárias. A sugestão foi dada como uma forma de lidar com o aumento do endividamento público. Pelo mundo, governos criaram medidas em resposta à crise causada pelo novo coronavírus.

No Brasil, uma das medidas foi o auxílio emergencial. Mais de uma vez, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já afirmou que não era possível prorrogar o programa novamente por causa do endividamento do Brasil. O FMI também alertou para o aumento da pobreza extrema e da desigualmente no pós-pandemia do novo coronavírus.

Apesar disso, o FMI melhorou sua projeção para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020. Anteriormente, a projeção era de queda de 5,2% e, agora, é de queda de 4,4%.

Já foi divulgado por estudo realizado pelo IBGE que o auxílio emergencial foi responsável por diminuir a pobreza extrema no Brasil ao menor nível em 40 anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, 3,3% dos brasileiros viviam com renda per capita por domicílio de 1,90 dólares por dia durante junho. O índice equivale a R$ 154 por mês por membro da família.

Ao todo, 6,9 milhões de brasileiros estão nessa situação. Em maio, a proporção de pessoas vivendo abaixo da linha de extrema pobreza era de 4,2%, o que equivale a 8,8 milhões de pessoas.

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