Bolsonaro CONFIRMA que não vai prorrogar auxílio emergencial novamente

Presidente afirmou que prorrogar o auxílio emergencial mais uma vez endividaria o Brasil

Recentemente, o governo anunciou que prorrogaria o auxílio emergencial até dezembro. Entretanto, a nova prorrogação não valerá para todos os beneficiários e pagará metade do valor original. O auxílio pagará até quatro parcelas de R$ 300 entre setembro e dezembro.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que após o pagamento da parcela de R$ 300 em dezembro, o programa não será prorrogado novamente.

O presidente afirmou que o auxílio emergencial irá acabar definitivamente, alegando que o Brasil não pode se endividar mais.

“Estamos vivendo ambiente muito bom aqui dentro do Executivo, Judiciário e Legislativo, e, obviamente, esse clima bom é que temos que aproveitar para aprovar projetos e fazer a economia pegar. Se não trabalhar, não come. A gente lamenta, mas o auxílio emergencial era para três meses, prorrogamos para cinco meses e agora acabou”, disse Bolsonaro.

“Criamos um outro auxílio, agora de R$ 300. Não é porque quero pagar menos, mas o Brasil não tem como se endividar mais. Não vai ter uma nova prorrogação, porque o endividamento cresce muito, o Brasil perde confiança, juros podem crescer, pode voltar inflação. Não quero culpar ninguém, mas vamos pedir auxílio para quem tirou seu emprego para quem falou ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’. Chegou o boleto para pagar a conta”, alfinetou.

Mesmo tendo feito o anúncio de mais quatro parcelas de R$ 300, apenas quem recebeu a primeira parcela de R$ 600 em abril receberá todas as quatro parcelas da prorrogação. Quem recebeu a primeira parcela de R$ 600 em maio, receberá três parcelas de R$ 300. Quem recebeu a primeira em julho, receberá apenas uma parcela de R$ 300.

Auxílio prorrogado até dezembro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.

“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro. 

Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.   

O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.  

De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa. 

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