Bolsonaro afirma que auxílio emergencial permanente ‘arrebentaria’ economia

Presidente é contra ajuda permanente aos trabalhadores mais vulneráveis

Neste fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou governadores por defenderem que haja um auxílio emergencial permanente para brasileiros. Bolsonaro afirma que os mesmos governadores que “quebraram” a economia dos estados que governam pedem o auxílio emergencial de R$ 600 permanente do governo.

O presidente alegou que o auxílio emergencial tem cisto de R$ 50 bilhões por mês para o governo e que torná-lo permanente seria motivo de “arrebentar a economia”. O auxílio emergencial foi criado durante a pandemia do novo coronavírus para ajudar a parcela mais vulnerável dos trabalhadores, de informais, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e desempregados.

Apesar de se mostrar contrário ao pagamento de um auxílio emergencial à camada mais vulnerável de brasileiros, o presidente cogita prorrogar o atual benefício mais uma vez. O atual auxílio termina de pagar a quinta parcela em setembro ao grupo mais adiantado. Por isso, o governo cogita que sejam pagas novas três parcelas adicionais, em outubro, novembro e dezembro.

Mesmo cogitando mais uma prorrogação, a equipe econômica de Bolsonaro deseja que as novas parcelas não sejam de R$ 600, e sim de R$ 200 cada uma. Ou seja, seria pago um valor adicional de R$ 600, mas dividido em três parcelas. O governo ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

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