Auxílio emergencial supera em 61% a perda na renda familiar

Números são referentes ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 e ao segundo trimestre

O Brasil injetou durante o segundo trimestre em sua economia recursos de valor 61% acima da perda de renda das famílias em 2020, no acumulado até junho. Com esse volume de recursos no segundo trimestre, o Brasil apresentou a resposta mais agressiva à pandemia do novo coronavírus entre os países emergentes.

Apenas em São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Espírito Santo o montante do auxílio emergencial não compensou em sua totalidade a perda da massa de rendimentos. No restante dos estados brasileiros, o valor distribuído do benefício compensou essa perda.

Entretanto, esses números dizem respeito ao auxílio emergencial de R$ 600. Recentemente, o governo de Jair Bolsonaro prorrogou o auxílio pela segunda vez. Mas, dessa vez, a prorrogação irá pagar quatro parcelas de R$ 300, diferente dos originais R$ 600 pagos em suas primeiras cinco parcelas.

Mas essa prorrogação anunciada não vale para todos os beneficiários. Apenas os beneficiários do Bolsa Família e quem recebeu a primeira parcela do auxílio de R$ 600 em abril receberão todas as quatro parcelas de R$ 300. O pagamento mensal será finalizado em dezembro de 2020, independente de quantas parcelas da prorrogação foram pagas para cada beneficiário. Ou seja, quem começou a receber em maio terá o pagamento de três parcelas de R$ 300. Quem começou em julho, apenas uma parcela de R$ 300.

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