Auxílio emergencial diminuiu extrema pobreza ao menor nível em 40 anos

A miséria está em seu menor índice desde pelo menos a década de 1980

De acordo com as pesquisas mais recentes, quase metade da população brasileira está recebendo auxílio emergencial em junho. O benefício fez com que a proporção de brasileiros vivendo abaixo da linha de extrema pobreza nunca fosse tão baixa. Porém, com o benefício chegando ao fim, o segundo semestre pode ter os índices alterados mais uma vez.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, 3,3% dos brasileiros viviam com renda per capita por domicílio de 1,90 dólares por dia durante junho. O índice equivale a R$ 154 por mês por membro da família. Ao todo, 6,9 milhões de brasileiros estão nessa situação.

Em maio, a proporção de pessoas vivendo abaixo da linha de extrema pobreza era de 4,2%, o que equivale a 8,8 milhões de pessoas.

Outras pesquisas feitas pelo IBGE apontam também que a miséria está com o menor índice desde pelo menos o início da década de 1980. Até então, o menor nível havia sido registrado em 2014, quando o índice foi de 4,2%, mesma porcentagem de maio deste ano.

O auxílio emergencial de R$ 600 teve impacto em quem vivia em extrema pobreza por seu amplo alcance e alto valor de R$ 600 por mês. Uma família de três pessoas fica com o valor per capita do benefício de R$ 200 por pessoa, o que deixa a família acima da linha de extrema pobreza.

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